“Caleidoscópico” nasceu a partir dos movimentos, formas e cores diferentes projetados pelo olhar do caleidoscópio. O nome faz jus ao conceito sobre as mil maneiras distintas de enxergar a música, os sentimentos e as pessoas. A aceitação em meio a infinitas possibilidades. Poético, né? A terceira parte de “Caleidoscópico” acaba de ser lançada e o álbum celebra os 15 anos do MANEVA.
“Essa música é um presente desse amigo, esse cara generoso e humilde que é o Deko. Estávamos no estúdio produzindo a faixa que, até então, faria parte do disco dele. Mas o Deko é incrível! Na hora teve um insight e disse que ‘Inevitavelmente’ nasceu para ser do MANEVA. Ela é uma canção diferente, fala do destino e que ele, a todo instante, aponta para direção certa, aquilo que nascemos para ser e viver, exatamente o que aconteceu com o Deko, MANEVA e essa canção. Convidamos a Belinha para trazer esse olhar e retratar essa mensagem“, explica Tales de Polli, vocalista do MANEVA.
Para contar a história de “Inevitavelmente”, personagens reais foram priorizados, como o artista Ian Belisário. “Nossos corpos são apenas uma fração de quem nós somos. As pessoas não precisam se conter de quem elas são, dos seus desejos, de tudo aquilo que é humano. Sentir é humano! O autoconhecimento é um processo totalmente necessário. A autoaceitação também. O entendimento é que cada corpo é um corpo, cada pessoa é uma pessoa e existem várias formas. Aceitar a gente e aceitar o outro é fundamental para o nosso amor-próprio“, considera ele, que dividiu as cenas com as atrizes Rhaiany Soares e Mariana Palombo.
Além de “Inevitavelmente”, a terceira parte de “Caleidoscópico” traz mais duas canções inéditas. “Passa o dia” traz na composição o encontro de Diego Andrade, percussionista do MANEVA, e Tales de Polli, vocalista.
“O que tiver que ser, será” tem a participação especial do cantor e compositor, Di Ferrero. “Di tem o nosso respeito e admiração. A história profissional dele, de certa forma, também reflete a alma de ‘Caleidoscópico’, já que ao longo do tempo se permitiu a tantas mudanças e viveu cada uma delas com intensidade e verdade. ‘O que tiver que ser, será’ retrata a necessidade de deixarmos a vida fluir, sem criar expectativas, respeitando e vivendo o hoje“, esclarece Tales.
“Essa música me faz pensar de como não precisamos forçar nenhuma situação e, mesmo que a gente planeje algo, tudo pode mudar, não está muito na nossa mão. A letra da música me passou essa mensagem, além da calma, devido à batida do reggae. Gostei muito de como ela foi dividida com o Tales e, depois, nós dois juntos. Ficou bem legal“, encerra Di Ferrero.
Confira o resultado dessa parceria massa: