Rick Nóbrega trocando ideia com: Simone Choin traz, dicas de primeiro emprego, conflito de gerações Y e Z e mito do mercado de trabalho. Saiba tudo!

Eu quis saber, como o mercado olha para novas questões como diversidade, dicas na hora da procura do primeiro emprego e o que mudou, e trouxemos algumas questões que os jovens colocaram para o primeiro emprego ou até na hora do estágio e o atual conflito da no trabalho entre as gerações Y e Z.

Para isso troquei ideia com a Simone Choin é Big Boss (Líder de Talentos da Conexão Talento. Especialista em Gestão de RH com experiência de 25 anos em empresas de grande porte, atuando como gestora regional nos subsistemas de R&S, T&D e Comunicação Interna) na empresa Conexão Talentos. Nesse papo super bacana saiba como como se adequar ao mercado,o que é verdade ou mito na entrevista, dicas para a seleção em vídeo, como lidar com as”vagas absurdas” e muito mais. Confira esse papo antes de mandar seu curriculo ou dar sair da empresa porque acha que ainda não foi reconhecido.

Bora lá!

Rick Nóbrega: Simone, seja muito bem vinda aqui no DeuClick.com.br!

A gente quer saber principalmente na sua experiência ao longo de seus 25 anos. O que você mais enxerga na mudança do mercado na busca da vaga no mercado de trabalho? Porque eu sou do tempo que a gente batia a perna com o currículo embaixo do braço em agência, lá na República pessoalmente. Também o período que a gente tinha a Catho e outras plataformas que era o que salvava a aflição de achar uma oportunidade.

Hoje já é uma coisa mais online. Hoje já tem LinkedIn. Mas assim que realmente funciona o que realmente você tem que estar antenado? Tem gente que ainda acha que bater o pé nas agências é algo que funciona.

Simone Choin: Hoje nem existe mais agências de empregos como antigamente. De fato toda essa mudança que você acabou de falar, as empresas têm hoje a tecnologia que favorece muito dentro do site das próprias empresas. Tem lá o “trabalhe conosco”, que as pessoas podem se candidatar através dessa oportunidade. A gente sabe que hoje as empresas trabalham muito isso para que eles possam captar candidatos. Então hoje existem várias formas de você se candidatar a uma oportunidade através do site, através do LinkedIn, através do amigo.

Eu digo muito para as pessoas hoje que estão saindo de uma empresa e desejam outra oportunidade ou até foram demitidas e também de fazer o benchmarking e buscar essas pessoas que têm contato com as pessoas que já trabalharam com elas para que possam dizer…olha, estou desempregada, preciso mudar, segue meu currículo, estou disponível no mercado… as redes sociais principalmente é uma ferramenta interessante de manter contato com os amigos. Buscar através de empresas que desejam.  Essa é a forma mais atual de estar buscando uma oportunidade no mercado.

Rick Nóbrega: Legal. Aí eu quero saber o que alguém da geração Z ou Y, de uma forma geral, o que eles têm que entender dessa geração como diferencial e o que a Z precisa trazer para iniciar uma carreira.

Simone Choin: Então a Y é uma geração que ela corre atrás de sonhos né. Ela já nasceu no mundo globalizado. Ela é uma geração que é voltada muito pra pra ir atrás daquilo que ele deseja e principalmente no profissional e deseja um chefe que não diga para ele que é apenas o que ele tem que fazer. Ele deseja participar de tudo isso. Então ele acredita muito nos resultados que tem que ser de imediato para ele. E se em pouco tempo ele não consegue evoluir em uma empresa, ele busca de fato uma outra oportunidade né. Eles querem ser felizes independente da onde eles estejam. O importante é ser feliz no mundo profissional. E aí a sua pergunta em ação como aquele que eles se vêem hoje no mercado de trabalho?

Rick Nóbrega: Sim porque a geração X ela tem um olhar desconfiado para a Y, como te falei a divido em duas partes essa geração, as pessoas Y é o que tá mais perto da Z, porém tem as Y como eu, mais perto da X, por isso ainda trago algumas coisas dessa geração como estabilidade e merecimento e dedicação por um tempo não tão curto para promoções. Eu entendo uma certa hierarquia sempre deve ser respeitada. 

E aí eu queria saber o mercado hoje mudou, o que o jovem da geração Z precisa entender o que ela tem que ter para entrar no mercado sem achar que “ah, eu sou novo e tá tudo certo, posso tudo vou revolucionar”.

Simone: Principalmente a Z, ela precisa entender que os mais velhos tem uma experiência,  Ela precisa se alinhar e se aliar a essa pessoa. Ela precisa ter um pouco mais de conhecimento porque hoje o mundo não é só entrar e é o que eu penso e o que eu desejo. Ela precisa buscar essa experiência, ela precisa até trabalhar com um pouco com essa diversidade e isso vai agregar muito para ela. Esse final de semana acabei conversando com meu pai e meu pai há muitos anos foi do Corpo de Bombeiros que trabalhou 25 anos e ele falava que as vezes as pessoas que vinham nas escolas os mais novinhos chegavam com a teoria e eu tinha a prática. Eu não tive essa teoria que eles tiveram na época que eu entrei no Corpo de Bombeiros e eles não, eles tiveram uma escola onde foram formados como oficiais né. E ele foi por tempo de carreira. Olha a geração diferenciada. E aí eu ensinava para eles a experiência e eles paravam para escutar. Eu acho que é isso que o Z precisa. Escutar e executar um pouco como os mais velhos para entender as práticas e as experiências.

De fato ele pode ter a teoria, mas experiência vem aí com os mais velhos eles hoje entram no mercado de trabalho e também buscam obviamente esse conhecimento. Como é que às vezes uma pessoa sem experiência ela deve fazer… deve buscar atualizar o currículo, buscar uma experiência temporária né. Então isso ela precisa colocar. Às vezes ela faz um trabalho voluntário ela precisa colocar no currículo. Isso aí ela consegue entrar no mercado de trabalho e obviamente buscar as pessoas que ela conhece. Volto a falar sobre essa questão das pessoas e no meio dela nas redes sociais. Pessoas conhecidas que trabalham em empresas grandes e a vontade de querer trabalhar e a vontade de dizer sim ou não não tem conhecimento de tudo mas eu posso contribuir muito porque tenho alguns cursos, conheço algumas tecnologias mais avançadas e eu acho que é isso. É colocar no currículo o que tem de melhor. Quais são as competências que ele possui para que ele possa ir para o trabalho. Mesmo não tendo essas experiências eu acredito que seja dessa forma.

Rick Nóbrega: E pra X pra Y eu falo que tem a síndrome da Susana Vieira, que “não tem paciência para quem está começando”. Como a nova geração lida com isso?

Simone Choin: A pessoa tem que começar a entender que essa geração Z vem com uma inovação. Ela vem com algo diferente e ela precisa escutar da mesma forma que os outros precisam escutar a geração mais velha. Essa questão da paciência é trabalhar mesmo, trabalhar a mente dela que é aquela pessoa pode estar contribuindo com ela com inovação, pensamento diferenciado e a diversidade. O que ela vai trazer de melhor e aí a gente não tem a melhor ou a pior geração. A gente precisa aprender umas com as outras. Hoje as empresas elas precisam de uma comunicação clara e mostrar o mais velho ele precisa formar bons profissionais, deixar o legado e os mais jovens ter essa interação. O mais velho vai trazer todo o aprendizado e vão construir esse pensamento. é difícil. Não vou dizer pra você que é fácil, acho que esse era o grande desafio das empresas. As duas gerações precisam entender que uma vai contribuir com a outra. Não tem essa coisa de ai eu não tenho paciência.

Rick Nóbrega: Eu concordo com você e aí o que eu queria entender, é que o que mais eu vejo na internet dos jovens quando falam do o mercado de trabalho é do primeiro emprego. Muitas empresas e grandes empresas pedem experiência ou aquelas vagas meio meio doidas com um perfil muito elitista tipo a pessoa para fazer um estágio aqui ou até mesmo um trainee precisa de não sei quantos idiomas, ter morado fora  ou ter estudado em tais instituições… mas o que eu vejo que mais pega esse tal precisar de experiência. Como você precisa de experiência com um estágio? Eu vejo em muitas áreas um ou dois anos de experiência mas não vale a gente se a pessoa tem 18 anos, entrou na faculdade agora… de onde que saem  essas políticas de vaga?

Simone Choin: Existem empresas que precisam e colocam  isso como necessidade dela. Mas eu concordo com você. A pessoa principalmente um estagiário ele não precisa ter experiência para iniciar uma carreira e a empresa tem muito mais para contribuir com ele do que pra ter o retorno dele. É isso que as empresas precisam. E aí é fazer o seguinte e como eu falei pra você. É manter contato com a empresa, Você conseguir manter o contato com a empresa informar a sua a sua vontade de trabalhar e a sua necessidade. Colocar exatamente quais são as suas competências conta que você tem de melhor. Você é uma pessoa resiliente, comunicativa. Isso tudo precisa estar no currículo. Então às vezes um jovem tem uma certa dificuldade de voltar ao público dele, por ele não ter essa experiência. Como faço para fazer um currículo? É colocar as competências, qualquer coisa que você tenha feito. Afinal de contas você está começando a sua vida profissional. Você não tem diversas experiências, mas você fala o que você tem de melhor para trazer.

Rick Nóbrega: Vou te falar algumas situações… que você fala que você considera uma empresa normal uma empresa tem estrutura de RH e pessoas antenadas no que está acontecendo. Mas olha só: grandes empresas de supermercados pedem na área jurídica dela como estagiários jurídicos ter a OAB provisória no último ano para fazer trabalhos de estágio. Só que isso custa quase 2500 reais. O que fazer nesse caso?

Expõe essa empresa para largar de de ser ridícula e entender o que está acontecendo ou simplesmente procurar outra empresa e largo ela sendo ridícula sozinha? Isso um jovem de 22 anos mandou pra gente. Ele teve essa experiência.

Outro caso que a gente teve aqui… Na faculdade me obrigam a ter uma experiência. Acabei aceitando qualquer estágio só por ter. Não seria papel da faculdade intermediar vagas de estágio na área que eu estou cursando com as empresas da área e fazendo tal do papel do QI, já que é uma área que não tem muitas vagas em portais ou jornais ou outros modos de divulgação?

Simone Choin: Em relação à primeira situação. Ela vai no sentido de dela buscar pessoas mais que tenham mais conhecimento. é claro que tem empresas que vão querer por falta de conhecimento mesmo não querer ir atrás tempo de ensinar. Ele quer pessoas experientes. E isso pode vir a acontecer, de pessoas que têm algum conhecimento e já participaram de outras empresas. Então um estagiário hoje é quando ele entra na faculdade principalmente no terceiro período a partir do terceiro quarto período, empresas que já contratam então e obviamente ele pode ter algumas experiências e aí essas empresas com as pessoas que já passaram por algumas outras empresas. Eu não vejo um mal em relação a isso. Tem empresas que inclusive preferem pessoas totalmente diferentes para que ele possa moldar e para que ele possa funcionar.. Então eu acredito que essa pessoa poderia buscar outras empresas já que em outras que não exigem esse tipo de experiência. Se de fato for a empresa que deseja muito trabalhar e ele vá até a empresa e informe que gostaria muito de contribuir, falar um pouquinho das características de qualidade e acho que agora que seria melhor ele estar buscando uma outra empresa que busque pessoas que não tenham experiência e possa contribuir para o desenvolvimento profissional.

De fato as faculdades hoje não fazem esse papel de QI. Já existem empresas em contato com as faculdades buscando determinados profissionais determinadas áreas. As faculdades podiam sim fazer esse papel de mediador, mas hoje no Brasil a gente não vê isso acontecer. Muitas empresas hoje divulgam as vagas nas faculdades em busca de pessoas pra fazerem um estágio.

Rick Nóbrega: Outra coisa que a gente viu, eu observei que os gestores reclamam desse negócio de querer subir em seis meses. A pessoa não tem que se tocar um pouco? Porque as pessoas não sobem da noite pro dia. O mundo não funciona assim. Não pega mal?

Simone Choin: Isso depende muito da empresa. Tem empresas de grande porte que são empresas que de fato fornecem a possibilidade do crescimento né. Tem uma trilha de carreira, então a partir do momento que ele tem as vezes o tempo de experiência, ele já pode galgar para determinada área. Isso acontece muito né. Como falei a trilha de carreira hoje ele mesmo se candidata a vaga que ele desejar. E aí o tempo mínimo ele deve ter na função, são seis meses e isso é muito bacana né. Porém isso não é uma das grandes maiorias das empresas. Isso acontece em empresas de grande porte. Empresas que ainda estão caminhando de fato é muito por meritocracia e hoje é o desempenho dele que vai favorecer esse crescimento profissional e não não dá oportunidade de todos participarem de um processo seletivo. Porque é a empresa pequena. Então se você faz o melhor você vai sim passar para um outro cargo. Enfim você vai crescer junto com a empresa mas isso vai depender de empresa para empresa. Infelizmente nem todas também têm a possibilidade de diversos profissionais em determinados cargos. Então demora se mesmo o crescimento profissional naquela empresa e às vezes a geração Z não tem essa paciência de aguardar. Por isso que ela quer buscar mais oportunidades no mercado de trabalho. A verdade é essa. Ela não tem essa paciência como nós que éramos baixinhos entendíamos que tinham pessoas muito mais experientes na nossa frente a gente teria que aguardar isso de fato. Depende muito de interesse para a empresa.

Rick Nóberga: Uma das lendas é que as suas redes sociais pode determinar sua entrada ou não na empresa. Isso é verdade ou é lenda? Se as empresas que contrataram a Geração Z precisam ter uma preocupação com sustentabilidade com diversidade e o que ela faz de fato?

Simone Choin: Algumas empresas buscam informações nas redes sociais o candidato. Já via acontecer algumas empresas ir em redes sociais sim. Não é lenda é fato que acontece. Em relação à diversidade, hoje existe sim a preocupação mas eu acredito que na grande maioria das empresas de grande porte talvez por ter já acontecido algum problema e aí se olha para a cultura, como tratar um funcionário. Então existem alguns programas que hoje estão sendo implantados dentro das companhias para que haja esse respeito, esse encorajamento e é até mesmo para a empresa ser vista. A partir do momento que ele trabalha dessa forma ele tem respeito à diversidade, ele tem um time que tem uma diversidade diferenciada na empresa dele e ele vai atrair também bons candidatos. Então isso acontece mas eu vejo também pequenas empresas já fazerem esse trabalho através das redes sociais. Então hoje eu vejo tanto as empresas de grande e as empresas de pequeno porte já ter essa preocupação com a cultura e o clima da empresa e com relação à diversidade.

Rick Nóbrega: É lenda que as empresas ainda usam a mão de obra dos estagiários como mão de obra barata? E como fugir desse tipo de vaga?

Simone Choin: Eu acredito que isso acontece sim. De estagiário fazer tudo e eu acredito também que esse estagiário ele pode sim chegar na empresa e ter voz. E agora como fugir desse tipo de situação é ele buscar saber mais sobre a empresa. Hoje a gente tem essa facilidade das redes sociais.

Rick Nóbrega: É verdade que hoje em dia se demite mais por comportamento do que por questões técnicas?

Simone Choin: Sim, eu sou gestora de mais de 70 pessoas e já aconteceu de tecnicamente a pessoa ser excelente, mas existir um comportamento ruim e após diversos feedbacks, a pessoa não entendeu que ela deveria mudar. Ela mesma contribuiu para que ficasse desempregada. Essa pessoa precisa entender que o comportamento dela faz toda diferença em uma empresa e pode sim ser desligada por esse motivo. Esse é um dos fatores mais importantes, as vezes até mais importante do que o técnico. Você precisa buscar ser a melhor pessoa dentro daquele ambiente para que você possa evoluir.

Rick Nóbrega: Outra situação: A pessoa esteve em uma seleção por três vezes na empresa. Todas as vezes a pessoa do RH dizia que  não entrava por ser muito ansiosa. Hoje em dia a pessoa tem um bloqueio de procurar emprego e mandar currículo e ficou traumatizado. Como vencer esse medo de rejeição?

Simone Choin: Ela precisa trabalhar esse auto conhecimento dela. Será que ela não fala isso na entrevista o tempo todo? Que ela é ansiosa? E se mostra ansiosa em alguns momentos? Porque a ansiedade você não consegue guardar e de fato isso é prejudicial. Ela precisa entender esse de fato se ela é ansiosa ou somente fala isso nas entrevistas. Ela precisa buscar esse auto conhecimento e se for realmente ansiosa, buscar uma terapia e entender essa situação dela.

Rick Nóbrega: Tem muita gente aqui de mais de 30, 40 anos dizendo que não se encontra em nenhuma profissão e não sabe o que deixa feliz. Porque isso acontece? É uma pressão da sociedade que determina que até seus 30 anos você já tenha uma carreira? Na minha opinião pessoal, aos 18 anos você não deveria escolher uma profissão para a vida inteira. É uma pressão da sociedade escolher tão cedo?

Simone Choin: Eu vejo das duas formas: tem aquela pessoa que é muito nova e não sabe de fato i que ela quer e não tem alguém que possa contribuir e orientar. É papel dos pais orientar e mlstar as opções para essa pessoa. Eu vejo também aquela pessoa que está no mercado, as vezes iniciando uma faculdade e no meio do curso diz que não se identificou. Ou até mesmo, já trabalhou em uma empresa e de repente muda. Hoje existem diversos trabalhos, inclusive a nossa mentiria faz. É um trabalho sobre transição de carreira. É você se conhecer, você vai junto com uma psicóloga para entender o que te faz feliz. Quais são suas características, você vai fazer testes comportamentais e vai se descobrir. Diversas empresas fazem esse trabalho de transição de carreira, com diversos psicólogos muito bacanas que vão contribuir para isso. Hoje em dia você pode sim mudar de área, fazer cursos, buscar informações sobre determinada área, independente da idade.

Rick Nóbrega: Tres dicas que você acha que são essenciais para a pessoa se recolocar ou procurar o primeiro emprego?

Simone Choin: Para se recolocar no mercado ela precisa primeiro fazer um currículo adequado, ter o LinkedIn dela atualizado, ela precisa tanto o currículo quanto o LinkedIn. Primeira coisa que ela precisa fazer. Ser verdadeiro na entrevista, colocar seus pontos, suas informações são relevantes, se mostrar na entrevista e buscar de fato hoje a empresa que ela deseja. Hoje existe um leque de informações e o que mais se adequa a ela vai fazer ela felizm. De fato não só o que ela tem de formação, mas buscar aquilo que mais vai contribuir para o desenvolvimento profissional. Não adianta ela também ficar numa empresa que não tenham os valores dela né. Quando você vai buscar uma empresa você tem lá seus valores.

Rick Nóbrega: Os jovens enxergam muito as empresas familiares como conservadoras. É verdade isso? A empresa conservadora tem o papel de modificar se trazendo para um novo mundo ou a pessoa tem que buscar empresas como a statups ou outros que já nasceram com a modernidade?

Simone Choin: Você precisa analisar senão você vai ser feliz na sua empresa familiar porque a empresa familiar é uma empresa conservadora onde na verdade às vezes você não consegue entrar com a sua opinião e atitudes e tentar mudar. Isso vai depender muito dos donos. Se de fato eles estão abertos a receber pessoas que queiram contribuir e de fato fazem sentido para eles modificarem. Pode ser que aconteça algo, por mais que seja familiar. Após essa abertura. Vai depender muito da empresa, de como ela vê isso e se você não se adequar a empresa, acho que é muito do que eu acabei de falar e você tem que buscar aquilo que te faz feliz buscar uma startup onde você possa contribuir.

Rick Nóbrega: Só para finalizar, eu acredito que mesmo a empresa sendo conservadora, ela vai ter um problema de geração. Eu acho que mais cedo ou mais tarde ela vai ter que se adaptar. Que dica você da tanto para os jovens e empresários se adaptarem?

Simone Choin: É a mudança de mindset.  É você compreender a troca de experiência que você vai ter, independente da idade. Independente da forma de pensar, todas as gerações vão contribuir para o desenvolvimento do sucesso da companhia.

Espero ter te ajudado a entender um pouco melhor sobre o mercado de trabalho, job e os conflitos das gerações X, Y e Z.

Colaboração: Jacqueline Miranda

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