Samsung promove exposição de Rita Lee, com acervo poderoso. Confira!

A nossa rainha do rock está vivíssima e agora, em uma exposição de cores, de música e de alegria. A exposição Samsung Rock Exhibition Rita Lee está rolando no MIS (Museu de Imagem e do Som) e conta com um acervo riquíssimo, cheio de curiosidades sobre a cantora.

Sou dessas acumuladoras que não jogam fora nem papel de embrulho e barbante. Vou adorar abrir meu baú e dividir as histórias que as traquitanas contam com quem for visitar. Tenho recebido ajuda de uma turma da pesada: o grand maestro da cenografia é do meu querido Chico Spinosa, meu figurinista e carnavalesco da Vai-Vai; a direção é do meu multitalentoso Guilherme Samora e a curadoria é do meu filho João”, conta Rita.

Todos os detalhes foram muito bem pensados e readaptado para uma realidade colorida, seguindo o roteiro da direção: uma roqueira cheia de cor que chega à Terra em um disco voador. Detalhes, como uma aura de Aparecida ou das estrelas feitas à mão, assim como a recriação do palco giratório da tour 1982/1983 (ou O Circo, como ficou conhecida), tudo é feito para a mostra. Artesanal, no melhor sentido da palavra. Tudo fica muito mais especial desse jeitinho, né? A equipe colocou o trabalho em cada letra pintada na parede, em cada figurino que precisou ser restaurado ou em cada peruca: todas, com cores e cortes estudados.

Um dos destaques? As manequins! Elas são surreais, de tão perfeitas. O rosto de Rita em todas elas, está com uma precisão surreal e excelente interpretação artística.

A divisão das salas é temática e, em tantos casos, afetiva. E Rita tem suas preferências: “Todas as peças contam uma história diferente e engraçada. Mas o vestido de noiva que Leila Diniz usou e a bota prateada da Biba eu dou valor. E ambos são produtos de roubo”, diverte-se Rita, ao lembrar que nunca devolveu o vestido depois de usar numa apresentação dos Mutantes e da famosa história das botas, com as quais saiu andando da butique Biba, de Londres, em 1973.

São tantos destaques, tantas cores, tanta perfeição, que fica difícil escolher a melhor parte. O encontro e o amor de Rita e Roberto de Carvalho; a repressão da ditadura (Rita é a compositora mais proibida, segundo dados da época) e a prisão; a família; a causa animal e obras de arte da cantora.

O estúdio é um espetáculo à parte: terá uma experiência de áudio imersivo que utiliza a tecnologia Dolby Atmos, trazendo uma experiência sonora imersiva, proporcionando uma escuta similar à vida real, com sons acima, abaixo, aos lados, na diagonal, em toda sua volta.

Um detalhe especial é a visita guiada pela própria Rita. Através de QRCodes, a gente pode ouvi-la contando sobre alas, peças, histórias… “Achamos que ia ficar simpático ter minha voz narrando as histórias das peças, me sinto mais íntima do visitante. Não seria exagero dizer que esta exposição vai ser a mais bacana até agora, porque foi pensada para dar alegria às pessoas no meio de tantas tristezas”.

E a gente agradece à Samsung, por proporcionar um rolê tão perfeito. Isso prova que a conexão da marca com os consumidores vai além dos produtos, né? Tenho certeza de que a exposição será inesquecível para a galera.

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