Opa, voltei para mais uma review de um filme para vocês, dessa vez para falar do Urso do Pó Branco da Universal Pictures. Para você que não conhece a história, você mesmo, deve ler esse título e pensar: “Ha, é um um urso das drogas?” e te respondo… sim, é desse pó branco mesmo. Então vamos começar, como sempre, da sinopse.
Em 1985, um avião carregado de cocaína caiu em algum lugar no meio da floresta da Geórgia. Com mais de 200 quilos de drogas e potencialmente muito dinheiro perdidos para sempre. Mas um urso acaba encontrando a droga e se usufrui da substância. Turistas, adolescentes, policiais e até os bandidos da droga se tornam presas do monstruoso animal. 
Apesar de ser uma história absurda, que realmente é, realmente aconteceu de verdade. Claro que o filme em si, o roteiro, não é 100% verídico, ele usa do fato real e acaba exagerando em alguns fatos e criando outros para gerar conteúdo e criar situações de comédia. Ou seja, é daqueles filmes que é melhor você esteja com a suspensão de descrença e ignore qualquer lógica ou razão, porque muitas vezes as cenas não tem lógica, mas no bom sentido, para fazer a gente dar risada das situações.
É daqueles filmes cheios de bizarrices que funcionam muito bem, e não ficam de um jeito tosco ao ponto de você querer parar de ver no meio, que nem vários filmes por aí. Porque desde o começo ele propõe isso, e não fica nada forçado.
O Urso do Pó Branco é dirigido, e muito bem dirigido por sinal, pela Elizabeth Banks (Escolha Perfeita 2) e consegue misturar bem as partes de ação/terror com comédia, apesar de ser um terrorzinho, não é aquele de dar medo, a não ser que você tenha fobia de ursos, mas que te da alguns sustinhos. Lembra muito os filmes slashers, onde tem um assassino querendo te matar. 
Agora falando dos atores, um dos grandes destaques é o ator mirim Christian Convery, porque ele acaba sendo um dos personagens mais cômicos do filme. Além dele, temos no elenco O’Shea Jackson, que chegou a fazer Straight Outta Compton – A História do N.W.A., que faz uma atuação ótima, Jesse Tyler Ferguson, que esteve em Modern Family, como sempre fazendo papéis super cômicos e Ray Liotta que apesar de não aparecer tanto no filme esse foi um dos últimos papéis do ator antes de falecer.
Uma coisa também a ser comentada, são as cenas de violência, não são muito explícitas, não chegam a ser um gore, mas pode até incomodar um pouco para quem não curte. Pelo menos eu não achei nada demais, mas não custa nada comentar. 
Então para finalizar, é uma história que realmente vale a pena assistir, pensando que é um filme que não é para ser levado a sério em nenhum momento, até porque nem ele mesmo se leva. Vá sabendo que vá levar um sustinho aqui ou ali, mas nada que vá te deixar sem sono a noite, fique tranquilo. O filme chega nos cinemas do Brasil dia 30 de março.
