The Town: algumas marcas falham com seus convidados e provam hipocrisia na sustentabilide

A experiência por muitos influenciadores, jornalistas e clientes no The Town com algumas marcas foi péssima, embora muitas delas afirmem adotar práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) em suas operações, o evento revelou uma desconexão entre as ações reais e o discurso. De que adianta promover ações sustentáveis para o meio ambiente e para os funcionários, se, durante o evento, as práticas de marketing e comunicação continuam a tratar as pessoas como simples números, medindo sua relevância com base em critérios superficiais?

A questão crítica aqui é que algumas marcas parecem falhar em tratar os seres humanos com igualdade, inclusão e respeito. A inclusão de mulheres, negros, LGBTQIA+ e outros grupos deve ser genuína e não condicionada a critérios como ser amigo de um diretor, ter muitos seguidores nas redes sociais, ser cliente ou qualquer outro critério seletivo. O tratamento desigual nos estandes do The Town foi notório, com um excesso de ocupação dos espaços (famos overbooking), prejudicando o trabalho da imprensa, influenciadores, networking de todos e até o divertimento e levando a convidados a perderem shows devido a filas na porta dos stands, ou sej pra que serve pulseiras e convites se sua casa vive lotada.

Organizar uma recepção nesses espaços desse porte deveria ser mais simples, com agendamentos, datas e horários coordenados para todos os convidados e veículos de imprensa (fica a diquinha) e tudo deveria ser comunicado com antecedência. Além disso, é desagradável quando se oferece tratamento preferencial para alguns convidados e não para outros. Algumas marcas ofereciam lounges, transporte para o autódromo e outros benefícios apenas para determinados convidados, criando uma discrepância desconfortável.

Algumas marcas, que talvez nunca falaram como os influenciadores e jornalistas, buscavam desesperadamente emplacar conteúdo e atenção, sem noção que tudo se constrói, ainda negam convites e acesso aos espaços VIPs, enquanto outras mesmo que parceiras, com convites tratavam todos como gado.

É fundamental que as marcas compreendam que todos os convidados merecem o mesmo cuidado, independentemente de quem são. Parcerias devem ser verdadeiramente benéficas para ambas as partes, e não apenas quando convém a uma das partes. Todos sabem que uma parceria verdadeiramente positiva é aquela que beneficia todos os envolvidos.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui