Em uma reviravolta surpreendente, o Ashley Madison, o mestre dos affairs, relata que a Geração Z é a mais “matcheira” no site, mesmo antes de dar o nó. Uma mudança de paradigma para relações não convencionais está em alta.
Uma pesquisa ousada realizada pela plataforma em parceria com o YouGov e com os próprios zoomers revela que a Geração Z, composta por jovens de 18 a 29 anos, é mais aberta à ideia de relacionamentos não monogâmicos do que nunca. A galera está buscando viver experiências mais livres e, em 2022, mais de 1,8 milhão desses jovens aderiram ao Ashley Madison, sendo mais de 240.000 só no Brasil.
Quando o assunto é sexo, a Geração Z está quebrando barreiras. Surpreendentemente, 59% deles buscam relacionamentos abertos ou poliamorosos. As justificativas vão desde “experiências mais intensas na vida sexual e romântica” até “mente aberta para diferentes formas de amor” e “ajudar as pessoas a serem mais sinceras sobre seus desejos para maior satisfação”.
Isabella Mise, Diretora Sênior de Comunicações do Ashley Madison, comenta: “A Geração Z é tipo um quebra-cabeça complexo e fascinante. Com o poder de consumo crescendo, é vital entender como eles encaram relacionamentos diferentes.”
A pesquisa também revela que tanto homens quanto mulheres concordam que a busca por múltiplos parceiros acontece principalmente porque uma pessoa só não satisfaz todas as necessidades sexuais (51%). Mulheres estão surpreendendo, com 21% delas indicando que a monogamia não é o suficiente para serem felizes.
Mas tem mais: as mulheres estão saindo na frente na ousadia! Elas são três vezes mais propensas a ter intimidade com pessoas do mesmo sexo, quatro vezes mais a ter relacionamentos do mesmo sexo pelo Ashley Madison e duas vezes mais propensas a participar de ménages a trois ou sexo em grupo.
Na contramão do oversharing nas redes sociais, a pesquisa mostra que, quando o assunto é romance, tanto homens quanto mulheres da Geração Z preferem ser mais reservados. A maioria (68% das mulheres e 65% dos homens) não divulga publicamente seus relacionamentos, porque simplesmente não veem necessidade (62%).
Mas, para aqueles que compartilham, 81% preferem fazer isso de forma sutil, revelando aos poucos o novo par. Ao serem questionados sobre seus motivos, os brasileiros da Geração Z buscam proporcionar segurança emocional, ficando em terceiro lugar globalmente, enquanto considerar o relacionamento uma façanha pessoal fica em último.
Quase dois terços (64%) dos brasileiros entrevistados concordam que a vida sexual é assunto para ser tratado com discrição e privacidade. A Geração Z, com toda a sua complexidade, está no meio do caminho para descobrir quem realmente quer ser, navegando por um mundo cheio de contradições. O relatório completo está disponível aqui para download.