Forfun no Allianz: mostrou porque nunca devia ter parado e faz homenagens a Rita Lee e Charlie Brown Jr

Esse jornalista aqui que vos fala é o piorneiro em trabalhar com bandas indepedentes no meio do rádio fm no começo dos anos 2000, desde o finado 107HC da rádio 107FM na cidade de Itapólis na região de Araraquara/SP, em 2006 conheceu a banda Forfun – Danilo Cutrim (guitarra e voz), Nícolas Fassano (bateria), Rodrigo Costa (baixo e voz) e Vitor Isensee (guitarra, teclas e voz) e desde a primeira promoção foram inúmeras entrevistas, shows, rolês e assessoria de shows já na era do HCNOAR.com e quando a banda parou foi um baque que confesso que não segui a nova banda Braza por medo de acontecer o mesmo fenômeno em mim e a banda também sumir.

Créditos: Rick Nóbrega – DeuClick Comunicação, usando o S24 Ultra da Samsung.

Enfim muito tempo passou desde os últimos acordes ao vivo do Forfun em São Paulo, lá em 2015. Mas, na noite desta sexta-feira (9), o Allianz Parque foi testemunha de uma das maiores celebrações da música brasileira em 2024, com a turnê de reunião “Nós”. O show, que levou nada menos que 45 mil fãs à zona oeste da capital paulista, foi uma verdadeira montanha-russa de emoções, nostalgia e convidados que fizeram história apesar da chuva que queria abeançoar aquele show que paricia uma celebração espiritual.

Créditos: Rick Nóbrega – DeuClick Comunicação, usando o S24 Ultra da Samsung.

“Boa noite, Allianz Parque!” – com essas palavras, o guitarrista e vocalista Danilinho abriu o show. E o que se seguiu foram mais de duas horas e meia de um setlist que parecia ter sido desenhado para aquecer as almas e os corações dos presentes, em uma noite fria e chuvosa. O público estava completamente nas mãos da banda, desde os primeiros riffs de “Hidropônica” até os últimos acordes de “História de Verão” do álbum Teoria Dinâmica Gastativa”.

Quem conseguiu ficar parado com o hit “Good Trip”, também do álbum Teoria Dinâmica Gastativa , e “Dia do Alívio”, do icônico “Polisenso”, de 2008, emendadas na sequência e cantadas a plenos pulmões pelos 45 mil presentes ao show.

A notável a mudança do “groovado” de “Suave”, do mesmo álbum, que marcou a transformação estética do Forfun. Nesse terceiro trabalho, a banda se distanciou do punk-pop ou também chamado de hardcore californiano à la Blink-182 e New Found Glory, e passou a incorporar elementos de reggae e groove, inspirando-se em grupos como Sublime, 311 e Red Hot Chili Peppers e etc.

Homenagem a Rita Lee – reprodução do instragram

Ao todo, foram 42 músicas que relembraram a trajetória do Forfun, passando por todos os cinco álbuns de estúdio. E ainda teve espaço para homenagens a ícones da música brasileira como Fat Family, Racionais MC’s e a rainha do rock, Rita Lee.

Pausa para respirar? Que nada! Convidados especiais subiram ao palco, elevando a energia do show ainda mais. Primeiro, o guitarrista brasileiro do Bruno Mars, Mateus Asato, fez a galera vibrar com seus solos em “Valer a Pena”. Mas o ponto alto foi quando os ex-integrantes do Charlie Brown Jr., Thiago Castanho e André Pinguim, se juntaram ao Forfun para uma rara performance de “O Universo a Nosso Favor”. O público foi à loucura, cantando cada palavra como se fosse a última.

Créditos: Rick Nóbrega – DeuClick Comunicação, usando o S24 Ultra da Samsung.

O show ainda trouxe um momento acústico especial, onde a banda viajou no tempo com versões “banquinho e violão” de clássicos como “4 A.M” e “Melhor Bodyboarder da Minha Rua”. E, claro, não faltaram homenagens à música paulistana, com covers de artistas que vão do samba ao rap, passando por Adoniran Barbosa e Racionais MC’s.

Créditos: Rick Nóbrega – DeuClick Comunicação, usando o S24 Ultra da Samsung.

Se a temática das letras até o “Teoria Dinâmica Gastativa” ainda trazia um pouco dos amores, desamores e medos adolescentes do “Das Pistas de Dança às Pistas de Skate”, lançado em 2003, no “Polisenso” e nos álbuns seguintes “Alegria Compartilhada”, de 2011, e “Nú”, de 2014, os temas ficaram mais universais, como pode ser constatado logo nas duas músicas seguintes do show, em “Quando a Alma Transborda” e “Largos Leões”.

Rolou o solo de saxofone de Lelei Gracindo, que traz ainda potencia de Vitor Isensee que citam desde o astronauta russo Iuri Gagarin, ao Maradona, passando pelo líder Nelson Mandela, exibidos nos telões. Essa vibe fica evidente com a letra que presta uma belíssima homenagem ao Carnaval de rua do Rio de Janeiro.

O show seguiu em alta com o hit “Sol ou Chuva”, momento em que a chuva coincidentemente deu uma apertada, e foi para uma vibe mais contemplativa em “Cigarras” e “Minha Joia”. Com a chuva ainda mais forte, a apresentação continuou com“Aí Sim”, “Dissolver e Recompor”, “Cósmica” e “Morada”. As duas últimas bem lisérgicas e viajantes, que contaram ainda com as imagens no sense na vibe da MTV anos 90 e  2000 que ajudou a nostalgia estar no role todo.

Créditos: Rick Nóbrega – DeuClick Comunicação, usando o S24 Ultra da Samsung.

“PQP, é a melhor banda do Brasil” – e foi com esse cântico, ecoado por milhares de vozes, que Danilinho, Nícolas, Rodrigo e Vitor encerraram a noite apoteótica no Allianz. E para quem não conseguiu ingressos, calma que a turnê ainda passa por Curitiba, Santos, Rio de Janeiro e Porto Alegre, com direito a shows já esgotados na Marina da Glória! Recentemente anunciado outro show em Sampa, no Espaço das Amérias em 17/11/24 e sim é coberto lá hahaha.

Foi uma noite que ficará marcada para sempre na história do Forfun e dos seus fãs, provando que a banda ainda tem muita lenha pra queimar!

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