GENTE DO CÉU, SEGURA ESSA! O novo filme do Superman da Warner Bros e DC Comics Studios (nossa parceira e juro que estou sendo imparcial) estreou ontem nos cinemas e é tipo um soco no estômago e um abraço apertado ao mesmo tempo. Esquece tudo que você já viu do herói de cueca por cima da calça, porque James Gunn chegou pra bagunçar o coreto, jogar verdades na nossa cara e ainda entregar o melhor cachorro da cultura pop (sim, Krypto, estamos falando de você ).

Logo de cara, o filme já dá aquela cortada de giro nas expectativas: nada de ver Krypton explodindo ou os Kent achando um bebê no milharal. Gunn já bota a gente direto na ação com um letreiro rapidão e diz: “Bora, que vocês já sabem o básico.” E a real? A gente agradece. Mas calma que o início ainda tem uns tropeços com diálogos que parecem ter sido escritos pra uma galera que acabou de chegar na Terra. Dá aquela leve vergonha alheia? Dá. Mas depois melhora – e MUITO.
O FILME É BONITO, É INTELIGENTE E, SIM, É POLÊMICO.
Pra começar, tem uma treta geopolítica entre duas nações fictícias que claramente faz alusão ao genocídio palestino. Vai passar batido pra muita gente, mas quem sacar, saca. E vai respeitar a coragem.

✨ E o “Lex Luthor”? Meu DEUS DO CÉU. Nicholas Hoult entrega o vilão mais real oficial dos últimos tempos. O cara é o combo perfeito do que tem de mais tóxico na sociedade: hétero, branco, bilionário, carente e com ego do tamanho da muralha da China. É aquele personagem que você odeia tanto que dá a volta e vira genial. Gene Hackman que me perdoe, mas esse Lex aqui é o que a gente precisava em 2025.
E se você acha que o Superman não ia causar, segura essa: o filme trata da xenofobia com um nível de profundidade que a gente não espera num blockbuster. Como é que um alienígena vira o herói mais amado do planeta? E mesmo assim, tem gente desconfortável com ele. Gunn planta essa sementinha no roteiro e, BOOM, você tá refletindo sobre racismo e empatia no meio de uma luta de CGI.
E como não falar da cultura do cancelamento sendo tratada como um bando de “macacos raivosos”? Uma cutucada direta e sem medo do diretor pra galera que prefere destruir do que dialogar. É ousado, é provocativo e, sim, tem gente que vai chiar. Mas hey… tá na hora da arte provocar de novo, né?
Agora, vamos combinar: David Corenswet deu um show. Lindo de doer, com um carisma que faz você esquecer o Henry Cavill rapidinho (e olha que isso é difícil, hein? e faz Caio Castro parecer um ser feioso ahhah. Ele mandou msg de apoio ao novo ator, fofo né?). Ele conseguiu unir a leveza do Christopher Reeve com a profundidade emocional que esse novo universo precisa. Tem alma, tem doçura, tem cara de boy que salva o mundo e ainda liga pra mãe depois.

Não posso esquecer da Rachel Brosnahan, pois ela simplesmente serviu atuação como “Lois Lane” e deixou os fãs de queixo no chão. A gata chegou sem medo de meter o pé na porta com uma versão ousada, sarcástica e super afiada da jornalista mais icônica de Metrópolis. Nada de mocinha indefesa esperando o boy salvar – essa Lois é street smart, rápida no gatilho e tem uma presença de cena que grita: “essa reportagem é minha, amor!” Brosnahan carrega carisma até no levantar de sobrancelha, e consegue ser fofa, ácida e mandona numa dose só, do jeitinho que a personagem merece. Já tem gente dizendo que ela é a Lois definitiva e, sinceramente, não é exagero nenhum. ✨
A química com o Superman de David Corenswet também não decepciona! Rolam uns diálogos afiados, um flerte maroto e umas alfinetadas que deixam tudo ainda mais gostoso de assistir – tipo aquele casal que briga no episódio 1 e beija no final da temporada, sabe? Rachel domina cada segundo que aparece e mostra que Lois Lane não é só a namoradinha do herói, mas sim a protagonista da própria história.
E sim, o uniforme continua com a cueca por cima da calça. E a gente AMA. Porque a cueca não é um erro, é um statement.
Sobre a tour no Brasil? Um espetáculo à parte. Do metrô da Sé aos telões na praia de Copacabana, passando por rolê no Cristo Redentor, coletiva em Santa Teresa com mais de 200 jornalistas e até botecagem com mate e caipirinha em Ipanema. Foi tudo. Sara Sampaio ainda mandou recado em português dizendo que o filme é “incrível, cheio de emoção e ação”. E ela tá certíssima, tá?
No final das contas, Superman não é só sobre voar e salvar o dia. É sobre esperança, mesmo quando o mundo parece desmoronar. É sobre acreditar no bem, mesmo quando é mais fácil ser cínico. É sobre levantar depois de cair – com força, com amor e com verdade. E, véi… isso é mais necessário do que nunca.

E ah, antes que eu esqueça: a TRILHA SONORA tá um absurdo de boa! São só três palavras: épica, imersiva e icônica. O compositor John Murphy mandou ver ao misturar referências clássicas do tema de John Williams com batidas modernas que dão aquele gás nas cenas de ação. Dá vontade de sair voando com o Clark no meio do cinema!
A estética do filme também merece um salve. Os takes do espaço, a fotografia com tons mais vivos (finalmente!) e os momentos de silêncio poético entre uma treta e outra mostram que James Gunn não veio brincar. É blockbuster, mas com camadas.

Resumo?
Se você falar mal desse filme, tá errado. Simples assim. PS: tem 2 cenas pós créditos.
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