COP30: Observatório Marista do Clima reúne 200 alunos em Belém

Divulgação_Marista Brasil Mais de 200 adolescentes apresentam problemáticas e soluções durante a COP 30

Mais de 200 alunos e 100 professores maristas vão marcar presença em um encontro paralelo à 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontece em novembro de 2025, em Belém (PA) . Entre os dias 10 e 14 de novembro, estudantes delegados, com idades entre 14 e 17 anos, representarão suas escolas no Observatório Marista do Clima, uma iniciativa que busca discutir temas ligados ao meio ambiente e elaborar a Carta Marista pelo Clima, que será apresentada ao Instituto Marista e aos organizadores da conferência .

Além dos representantes brasileiros, o evento contará também com uma delegação marista do Chile . A ideia é ampliar o debate e unir forças em torno de ações que contribuam para um futuro mais sustentável.

Os 200 estudantes selecionados fazem parte de um grupo de 700 observadores, entre alunos e professores maristas de todo o país, vindos de 81 escolas distribuídas por diferentes biomas e realidades . Durante o ano, duas grandes conferências foram programadas, uma regional e outra nacional. A primeira, realizada no início de outubro de forma virtual , serviu para trocar experiências e preparar os delegados para a etapa final, que acontecerá em paralelo à COP30.

Educação e ação climática lado a lado

O Irmão Paulo Henrique Oliveira Soares, gerente de Identidade, Missão e Vocação do Marista Brasil, destaca que a escola tem um papel essencial na formação de crianças e adolescentes conscientes de seu papel no ecossistema . “O Observatório Marista do Clima, criado em outubro de 2024, é uma das muitas ações pedagógico-pastorais com foco na aprendizagem solidária sobre ecologia integral e emergência climática, que fazem parte do cotidiano dos alunos maristas”, explica.

Ao longo de 2025, todas as escolas envolvidas promoveram ações concretas pelo clima, totalizando mais de 221 iniciativas desenvolvidas a partir de desafios locais .

Sustentabilidade que nasce dentro da sala de aula

Cuidar do planeta e reduzir os impactos ambientais fazem parte da rotina dos alunos do Marista Escola Social Ecológica, localizada em Almirante Tamandaré (PR) . A escola atende gratuitamente crianças e adolescentes e incentiva a investigação científica e a criação de projetos inovadores voltados ao combate às mudanças climáticas e à busca por soluções reais para os desafios ambientais do presente e do futuro .

Um dos destaques é o projeto SustentaEco, que há dois anos integra agricultura sustentável, tecnologia e ecologia em uma abordagem prática e transformadora . A diretora Karin Lacerda explica que a iniciativa funciona como um verdadeiro laboratório vivo de aprendizagem ambiental e compromisso social, reunindo projetos como o Desperdiçômetro, a EcoHorta, os Jardins de Mel, o Reflorestar, além de ações de energia limpa e captação de água .

“O SustentaEco busca tornar nossa escola uma referência em sustentabilidade, promovendo ações alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, consumo consciente, energias renováveis, agricultura urbana e práticas pedagógicas que transformam o conhecimento em atitude”, afirma Karin .

Essa vivência faz com que os jovens desenvolvam uma nova percepção sobre o mundo, tornando-se protagonistas de uma mudança real e necessária .

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