A CCXP25 do Grupo Omelete rolou no começo do mês e, sim, teve aquele clima gostoso de reencontro, comunidade unida, cosplay pra todo lado e fã vivendo o hype máximo. Nesse ponto, a essência segue viva. Mas também não dá pra fingir que foi tudo perfeito — porque não foi, e a internet percebeu 👀.

De longe, os estandes mais comentados (e elogiados) foram os da Warner Bros. e HBO Max, que entregaram experiência de verdade com ativações de “Supergirl”, “Mortal Kombat 2″ e “It: Bem-Vindos à Derry”. Enquanto isso, muita gente sentiu falta de conteúdo mais forte, anúncios de peso, brindes melhores e aquele “uau” que a CCXP já entregou em outros anos.

E aí entra um ponto delicado: o tratamento com a imprensa. Sendo bem sincero, continua fraco porque tudo gira em torno do “dono da festa”. Não tem coletiva, não redcarpet, não tem acesso os criadores de conteúdo porque imprensa não pode respirar o mesmo ar deles hah, alimentação limitada (duas refeições por dia) e pouca estrutura pro evento que é e continuando a saga eventos por outros veículos de imprensa sempre batendo nos colegas, menos no Grupo Globo que os eventos são top. Enquanto isso, os queridinhos do rolê os cosplays? Jamais. Agora apenas os influenciadores, com festa prévia, mimos, áreas VIP e paparicação geral — inclusive por marcas e plataformas como o TikTok. Só que, dessa vez, não colou tanto, porque a verdade veio na tona deles e a imprensa também hablou né.
A imprensa jogou luz na ausência de estúdios gigantes como Universal, Globoplay, SBT, Apple TV+ e até a TV Cultura, o que virou pauta real. Quando falta estúdio grande, falta anúncio grande, falta provocar o mercado que já não tem mais a Marvel pra entregar tudo — simples assim.

Outro ponto que incomodou geral: preços surreais. Ou você senta no chão, ou paga cerca de R$ 400 pra ter uma mesa e cadeira, passa fome ou paga em um lanche valor de restaurante michelin. Fora o caos na saída: fila absurda no transfer, máfia de táxi e Uber, pouca fiscalização e a sensação de abandono. Ou você encara tudo isso, ou vai a pé até o Jabaquara torcendo pra não ser assaltado. Alô, Prefeitura? A PM tá lá, mas parece que só de figurante 🚨.
Mesmo com todas essas críticas, a pergunta é: a CCXP ainda é divertida?
A resposta honesta é: sim. Mas precisa mudar. Cortar filas, repensar a Spoiler Night, talvez criar um dia exclusivo pra imprensa e creators (de verdade), separar conteúdo de publicidade gratuita e entender que mimo não é favor, é parte da experiência. Porque, se tá difícil pra mídia e influenciadores, imagina pro público que paga caro no ingresso e recebe bem menos da experiência completa.

Nos corredores, deu pra curtir estandes da Warner Bros. HBO MAX, Prime Video, Capcom, Fanta, Bic, Red Bull, Seara, além de ver o show da Fresno, que provou que conquistou de vez a Gen Z. Teve também nos painéis Timothée Chalamet, Fernanda Montenegro, A24, Paramount+, Disney+, Prime Video, HBO Max, NBA, UFC, Supernatural celebrando 20 anos e uma programação gigante que reuniu 284 mil pessoas em mais de 300 horas de conteúdo.

No fim, a CCXP25 terminou com um sentimento estranho: diversão misturada com incerteza. O evento segue gigante, relevante e necessário, mas precisa se reinventar rápido pra não virar só um grande shopping geek. Como toda boa série…
continua. 🎬

Solta o play!
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Imagens, ass. de produção: Natasha Rodrigues, Kauê Naccarato e Rafael Ikeda
Edição: Rick Nóbrega
Apoios:
Samsung, que nos cedeu o Galaxy Z Fold 7 para as fotos e imagens dessa matéria.
Atêlie Ópitco Jabaquara que me cedeu óculos de grau e escuros para o meu uso diário










