Barbie | Review: o filme do ano mostrou que o mundo não é tão cor de rosa para as mulheres

Divulgação - Warner Bros

Ei, gente! Então, acabei de assistir ao filme “Barbie” 2023 da Warner Bros, e vim aqui compartilhar minha opinião sobre ele. Primeiramente, vamos falar sobre o empoderamento feminino, que foi o grande foco do filme, né? Tanto com atuação incrível da Margot Robbie e a direção sensível da Greta Gerwig e tudo com mensagens de “hello” para o mundo e monstrou ao mundo que para ser o filme do ano, além de viral e ter o barbiecore pra todos os lugares, precisa ser inteligente e apontar como o mundo não é tão cor de rosa, principalmente para mulheres e minorias.

O filme é pura representatividade do girl power! As mulheres arrasam tanto na tela quanto por trás das câmeras, o que é incrível! Ver uma equipe majoritariamente feminina trabalhando nesse projeto é inspirador demais!

A história gira em torno da Barbie, que está totalmente repaginada e é uma verdadeira girl boss moderna. Ela não é mais só sobre aparência e roupas glamourosas, agora ela é inteligente, destemida e empoderada ou melhor ou seu começo foi muito sobre isso! Eu amei a mensagem de que as mulheres podem ser o que quiserem, não precisamos nos limitar aos estereótipos. Falto um pouco mais de tipos de corpos, as etnias acho que estavam lá.

Aqui entre nós, as cenas de ação são alucinantes! Barbie mandando super bem em lutas e resolvendo problemas com a inteligência dela, sério, ela tá um verdadeiro ícone feminino de poder! Aqueles momentos em que ela une forças com outras personagens femininas para enfrentar desafios são de arrepiar. É um filme que nos mostra a importância da sororidade, assim é até quando ela descobre que não é a mocinha que todos amam.

Divulgação – Warner Bros

Outra coisa incrível é que o filme aborda questões sociais importantes, como a luta pela igualdade de gênero e a quebra de padrões impostos pela sociedade. Ai aqui é só tiro, porrada e bomba, porque é um “samba” em tudo que temos como o correto, o normal, o que deve ser feito, que vem tudo remetido ao patriarcado/machismo e suas convenções do que é papel do homem e da mulher. Quem achou que filme era infantil, fofo e fútil pela exploção do barbiecore, se realmente se ligou ao que viu na telona, que a verdadeira explosão era de críticas a esse comportamento tóxico de homens principalmente com mulheres, depois com a comunidade LGBTQIA+. Serve de “oi?” pros homens sim, mas lembro que esse complexo também afeta mulheres (não que sejam culpadas, também são vitímas), pois caem nas garras desses pensamentos retrógados. Como alguns pensamento do tipo a mulher tem que ficar na rodinha de mulheres, se tiver na roda com homens, tá se oferecendo, o homem que deve prover a casa e ganhar mais, se se recusar a ter sexo, tá me traindo ou é gay. Claro que isso é ainda é pouco perto das mulheres passam, o que não posso afirmar mesmo como homem e gay porque ainda tenho alguns privilégios, mas de tanto estudar e ouvi-lás. Penso assim se a maioria de grupos dizem x ou y que não gostam de falas, comportamentos e etc. porque é tão complicado de ouvir né?

Divulgação – Warner Bros

Mas, no filme nem tudo são flores. O enredo em alguns momentos fica um pouco previsível, e eu teria adorado ver um pouco mais de profundidade nos conflitos das personagens secundárias talvez em um Barbie 2. O “ken” do Ryan Gosling teve até uma boa interpretação dentro do papel do clássico hetero top que se acha incrível,mas no fundo não sabe fazer nada porque a mãe fazia tudo pra ele. Eu já prefiro também o MaxSteel hahahha.

A trilha é massa demais, com danças popzeiras e que lembram um grande tiktok, mas era isso que viamos antes do app né? Porém tirando a música de DuaLipa nada marcou como um hino para gerações.

Mas, no geral, “Barbie 2023” é um passo importante para mostrar que as mulheres têm o poder de mudar o mundo, seja na ficção ou na vida real. É um filme divertido, cheio de ação, com uma pegada empoderadora e trazendo uma visão renovada da boneca que marcou gerações. Se você quer se inspirar e sentir a força feminina, com certeza esse filme é uma ótima escolha, pois parece que não mas você está vivendo a história do cinema e de como a arte impacta na sociedade e como brinquedos não só brinquedos. Agora se você homem ou jovenzinho vê o filme ainda acha tão desnessário, procure uma amiga, sua mãe, sua prima, ou irmã e pergunte e pergunte pra quantas mulheres e fora da sua bolha o que elas acham?  AH! Deixa as pessoas serem felizes indo de rosa ou a cor que quiserem ir ao cinema, há 2 anos não podia nem sair de casa direito. Cafona é ser refém dessa sociedade e o que não é do seu agrado é isso ou aquilo e quando olha o próprio rabo tá sendo julgado como cafona também porque é aquilo o dedo que aponta é o dedo que te condena.

Ps. A indicação etária é para MAIORES DE 12 ANOS, e veja o filme NOS CINEMAS, o filme já está em cartaz.

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