O Telefone Preto 2 | Review: terror nostálgico, jumpscares de arrepiar e Ethan Hawke dominando geral

Créditos: Divulgação/Universal Pictures

Se liga, galera! Chegar num filme de terror que já tem pedigree é tipo chegar no rolê quando a festa tá bombando há séculos — e “O Telefone Preto 2” da Universal Pictures faz isso com maestria, mostrando que dá pra atualizar o clássico sem perder o impacto . Dirigido pelo fera Scott Derrickson, o longa já chega garantindo que o universo criado no primeiro filme continua firme, mas agora com um terror ainda mais pesado, visceral e cheio de suspense.

Quatro anos depois dos eventos do primeiro filme, reencontramos o jovem Finney (Mason Thames) e sua irmã Gwen (Madeleine McGraw), que agora são conhecidos na cidade como sobreviventes do terrível vilão Grabber (Ethan Hawke). Mas, ó, não se engane: a sorte não tá com eles. Gwen começa a ter visões de novas vítimas, abrindo portas pra um terror que mistura passado, vingança e muita tensão.

Créditos: Divulgação/Universal Pictures

O filme acerta em cheio na expansão do universo: personagens novos aparecem, bem desenhados, e o terror atmosférico fica quase palpável. As cenas gore são pesadas mesmo, estilo clássico slasher, e Ethan Hawke manda ver na atuação, passando aquela vibe sadismo puro que lembra “Freddy Krueger” . Quem rouba a cena aqui é a Gwen, que assume o protagonismo e precisa vasculhar seus sonhos pra descobrir como deter o espírito vingativo de Grabber.

Visualmente, Derrickson continua impecável. Os cenários e figurinos remetem totalmente aos anos 70, e a trilha sonora ajuda a manter o clima tenso. A escolha das lentes também dá aquele feeling de filmadora VHS em alguns momentos, deixando a experiência ainda mais imersiva e nostálgica . Transformar Grabber de um vilão de carne e osso em fantasma ameaçador não era fácil, mas o diretor faz isso com maestria, mostrando que referências a clássicos como A Hora do Pesadelo não são à toa.

Créditos: Divulgação/Universal Pictures

Detalhes do passado da família de Finney entram na trama, respondendo perguntas que ficaram no primeiro filme, especialmente sobre a mãe das crianças, e trazendo uma camada extra de drama e profundidade. O roteiro se vira pro lado mais tradicional do terror slasher, com jumpscares certeiros, perseguições sangrentas e combates de tirar o fôlego, mas sem perder a evolução emocional dos personagens.

Sobre a sequência, Derrickson revelou em entrevista ao Collider:

“Assim que o primeiro filme fez sucesso, a Universal me pediu para fazer uma sequência. Eu não me sentia obrigado a fazer isso, mas certamente não faria se fosse apenas por dinheiro fácil. Então, eu estava procurando uma ideia, e Joe Hill me enviou um e-mail com uma proposta para uma sequência. Não me identifiquei com algumas coisas, mas havia uma ideia naquele e-mail que eu achei fantástica e que eu nunca tinha pensado.”

A ideia que Derrickson curtiu foi justamente aumentar o peso gráfico do filme e aprofundar o drama de Finney, agora no ensino médio, lidando com emoções à flor da pele enquanto encara traumas antigos. Resultado? Um terror que honra o legado do primeiro filme, mas que ainda traz frescor, adrenalina e aquele medo que gruda na mente.

“O Telefone Preto 2” estreia nos cinemas brasileiros no dia 16 de outubro e promete ser uma das experiências de terror mais intensas do ano. Preparem-se pra gritar, se assustar e, claro, curtir muito o show de Ethan Hawke como vilão .

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