Cruella | Review: O longa da vilã do clássico dos 101 Dalmatas, revive Miranda Priestly e surpreende em trilha. Confira!

Hoje vou trazer um review sobre o longa baseada na icônica vilã de 101 Dalmatas, a “Cruella”, estreia hoje nos cinemas e estará disponível no Disney+ no dia 28 de maio (pagando o valor salgado de R$69,90 no premier access), se você segurar a onda, depois do dia 16/07 ele entra na programação normal do streaming. Mas eu recomendo VÁ ao cinema! Pesquise é mais seguro que avião, metrô e até bares na questão da Covid19.

O filme “Cruella”, que se passa em 1970 em Londres em meio à revolução do punk rock, segue uma jovem vigarista chamada Estella (Emma Stone), uma garota inteligente e criativa determinada a fazer um nome para si mesma com seus designs. Ela faz amizade com um par de jovens ladrões que apreciam seu apetite por travessuras e, juntos, eles são capazes de construir uma vida para si nas ruas de Londres. Um dia, o talento de Estella para a moda chama a atenção da Baronesa von Hellman (Emma Thompson).

O filme se perde um pouco, fica meio puxado com mais de 2 horas, no começo você fica meio sem entender o contexto com a história de origem da Cruella. Porém com o passar do tempo você começa a identificar os pontos importantes, com o recurso visual do figurino, maquiagem, cabelo e claro do grande encontro das Emmas, que aturam de forma quase simbiótica.

A outra ponta que me trouxe um toque de humor foram dos capangas do longa, Jasper (Joel Fry) e Horácio (Paul Walter Hauser), com eles as cenas traz o lado engraçado e doce da protagonista.

Sem esquecer o quarto elemento, o cãozinho chihuahua Wink, que sem dúvida rouba atenção de quase todas as cenas que participa.

Se você vai esperando um filme simples, fofo e infantil, esqueça! Rola sim um ar bem sombrio e dark, oposto do mundo encatado da dona Disney. A Thompson entrega muito a vilã que se espera e até rola umas crueldades que não pensei em ver em filme desse estúdio.  A única coisa que me incomodou que a fórmula do “Diabo Veste Prada” de 2006, virou o “O Capiroto veste Baronesa” e ai parecia um déjà vu da “Miranda Priestly” bem esticado, que agrada até, mas não tem novidade.

No mix de mostrar os bastidores da moda da Londrina em 1970, com o mood punk e urbano de uma grande cidade a entrega de looks ta mais do que garantida. Se você pesquisa sobre a figurinista Jenny Beavan, entende tudo ao saber que levou o Oscars por “Uma janela para o amor” (1985) e “Mad Max: Estrada da fúria” (2015).

Um ponto que me chamou mega atenção, ainda mais colado na caixa dentro da sala de cinema, foi a trilha sonora, que tem 26 músicas, com omposição do músico norte americano Nicholas Britell, reconhecido por trabalhar em filmes como “Vice”, “Moonlight” e “O Rei”. O single do filme é  “Call Me Cruella”, que, além da versão com Florence + The Machine, ainda possui uma instrumental incrível.

Se você não for um bom conhecer de música ou muito novinho, talvez não vai conhecer esses hinos da trilha, mas fica a dica para conhecer artistas como Queen, The Clash, Blondie, Electric Light Orchestra e Nina Simone.

“Call me Cruella” – Florence + The Machine (2:07)
“Bloody Well Right” – Supertramp (4:34)
“Whisper Whisper” – Bee Gees (3:25)
“Five to One” – The Doors (4:26)
“Feeling Good” – Nina Simone (2:53)
“Fire” – Ohio Players (4:35)
“Whole Lotta Love” – Ike & Tina Turner (4:41)
“Livin’ Thing” (2012 Version) – Electric Light Orchestra (3:42)
“Stone Cold Crazy” (2011 Remaster) – Queen (2:15)
“One Way or Another” – Blondie (3:27)
“Should I Stay or Should I Go” – The Clash (3:08)
“I Love Paris” – Georgia Gibbs (2:30)
“Love Is Like A Violin” – Ken Dodd (2:10)
“I Wanna Be Your Dog” – John McCrea (3:55)
“Come Together” – Ike & Tina Turner (3:38)

Trailer:

Colaboração: Vini Teles

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