Jogos Paralímpicos: Brasil conquista 100º ouro na história da competição e atletas de natação fazem sucesso no Japão. Confira!

Os Jogos Paralímpicos, sem dúvidas, estão sendo bem emocionantes para a torcida brasileira. O sétimo dia foi pesadíssimo, onde conquistamos nossa 100ª medalha de ouro na história da competição com o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques, do atletismo, na prova dos 1.500m (classe T11).

“Hoje de manhã, o Bira [seu atleta-guia] comentou sobre a [possibilidade da] 100ª medalha de ouro do Brasil em Jogos Paralímpicos e isso me deu uma motivação especial. Ele disse que a gente iria fazer história mais uma vez”, recordou Yeltsin.

E não parou por aí não! Carol Santiago deu seu nome e também ficou com o ouro nos 100m livre (classe S12). Assim, conquistamos 14 medalhas douradas no Japão.

Quem também se destacou foi Gabriel Bandeira, prata 200m medley SM14, mais uma prata no revezamento 4x100m livre – 49 pontos e os bronzes de Mariana Gesteira no 100m livre da classe S9 e Jardênia Barbosa da Silva nos 400m T20. O atletismo também teve mais um pódio com a prata de Raissa Rocha no lançamento de dardo F56.

 

É tanta medalha que a gente fica até perdido, né? Ao todo são 42, sendo 14 ouros, 11 pratas e 17 bronzes. Estamos na sexta colocação no quadro de medalhas geral. A China lidera com 132 medalhas, com a Grã-Bretanha em seguida, com 80 e o Comitê Paralímpico da Rússia, em terceiro lugar, com 74 medalhas.

Natação

Depois de passar um dia inteiro sem medalhas, a natação voltou com força total hoje, com a pernambucana Carol Santiago conquistando mais um ouro nos Jogos Paralímpicos. Ela venceu os 100m livre da classe S12 (para atletas com baixa visão).

Na sequência, Gabriel Bandeira ficou com a prata nos 200m medley SM14 (para atletas com deficiência intelectual): “Não esperava quatro medalhas, principalmente depois de ter ficado parado por um tempo chegando aqui (por causa de um caso de covid na delegação brasileira). A sensação no começo foi um pouco ruim, mas trabalhei a cabeça e refleti agora. Meu forte é o final da prova, aproveitei também bastante o submerso, e acho que deu certo”, afirmou Gabriel Bandeira.

Mariana Gesteira conquistou o bronze nos 100m livre da classe S9, com o tempo de 1min03s39: “Por cinco anos, eu dormi e acordei pensando nisso. A gente sonha com esses momentos, mas quando acontece é surreal. Só tenho que agradecer a todo mundo que me ajudou a viver isso aqui hoje”, comemorou Mariana.

Lindos, né? E não acaba por aí não. Tem muito Jogos Paralímpicos pela frente e muita coisa ainda pode rolar. Então fica bem ligadinho para não perder nada!

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