Os Ausentes, primeira série brasileira Max Originals, acaba de chegar na HBO Max e se trata de uma produção onde retrata o trabalho da agência “Ausentes”, que é especializada em investigar casos de pessoas desaparecidas na cidade de São Paulo.
Por conta disso, os atores precisam encarar cenas intensas de ação com ajuda de uma equipe de dublês pra que assim ninguém saia machucado no final do dia.
Mas afinal, pra que serve um dublê? A palavra “dublê” vem do inglês “double body”, ou corpo duplo, e tem sido um ramo cada vez mais profissionalizante no Brasil.
O dublê deve interpretar movimentos como a queda de uma escada, um atropelamento, um salto em um rio. E tudo, claro, sem sofrer nenhum dano físico. Ou seja, quando vemos em filmes e séries pessoas pulando de prédios em chamas, correndo no meio de um tiroteio ou até mesmo durante uma perseguição de carro provavelmente estamos vendo um dublê em ação.
Com muitas cenas de açã, Os Ausentes contou com a coordenação para cenas de lutas dos dublês Gutemberg Lins e Daniel Galvão, da Action Kung Fu – uma das empresas pioneiras especializada exclusivamente em artes marciais para a produção de séries, filmes, campanhas publicitárias e videoclipes.
Para criar tais cenas, a produção entrega um dossiê para a equipe de dublês, contando com o roteiro da obra e a decupagem com as cenas de ação. É com base nisso que a equipe então vai desenhar cada detalhe das atuações além de se ter um cuidado com os equipamentos de segurança e as vezes até certas restrições.
Em Os Ausentes por exemplo, por ter cenas com tiroteio, é necessário a autorização prévia do Exército Brasileiro, informando o número de disparos cenográficos que serão feitos e, depois, a devolução dos cartuchos, que são de festim.
