Elvis Presley está vivo! Bom, talvez não no sentido literal, mas com certeza o rei do rock ainda vive na imaginação e nos ouvidos e corações de muitos dos seus fãs ao redor do mundo. Baz Luhrmann junto com a Warner Bros então resolveu nos presentar com um espetáculo apoteótico levando os espectadores de volta aos shows de Elvis.
O filme é uma maneira de apresentar e introduzir esse ídolo do rock as novas gerações, a rebeldia, a excentricidade e até um movimento de contra-cultura da época. Papel que o Rock desempenhou por muitos anos e que recentemente parece ter sido esquecido, não pela nova geração, mas sim para as gerações mais velhas. Rock nunca foi algo conservador e Elvis está ai para provar.
Austin Butler capita a essência de Presley e entrega uma atuação primorosa. Em determinados momentos do final do filme eu não sabia dizer se era uma cena do Austin ou uma filmagem real de Elvis. As cenas do show são incríveis, porque elas mostram que a rebeldia de Elvis não estava apenas em suas músicas, mas, também em sua performance corporal e como isso enlouquecia a platéia.
Outro destaque do longa, sem surpresa nenhuma, é Tom Hanks. O ator da vida ao empresário de Elvis, Coronel Tom Parker. O filme mostra a história e como era a relação do astro com seu empresário. Podemos dizer que o Coronel era um cara muito sagaz e trafegava em uma linha tenuê entre ser um golpista ou como ele mesmo dizia, um ilusionista devido a sua grande lábia.
Claro, o filme tem seus problemas como a falta de explicação como mudou de loiro (cabelo natural para cabelos pretos, como surgiu a maquiagem que eram seus pontos chaves de visual. Em determinados momentos podemos perceber que ele fica um pouco arrastado, principalmente quando o foco se vira mais para a históra ao invés dos incriveís shows. A trilha sonora acho que nem é preciso falar, afinal a trilha é feita das músicas cantadas por um dos maiores astros de todos os tempos.
Elvis, não é um filme de Baz Luhrmann e sim um espetáculo!
