Depois que ficou três longos anos parado, estreia a segunda temporada de “Ilha de Ferro” na Globo. Agora o Dante (Cauã Reymond) é pai solo de uma criança depois que o Bruno (Klebber Toledo) foi preso. Com isso, ele assume a paternidade da Maria (Alice Palmar), mas a vida dá uma reviravolta quando a Leona (Sophie Charlotte) abandonar eles.
Além disso, a Júlia (Maria Casadevall) vai embora e o Buda (Taumaturgo Ferreira) morre, ele fica cada vez mais solitário na PLT 137. Com isso, aumentou a produtividade da plataforma. E para controlar esses ânimos dos trabalhadores, a Olívia (Mariana Ximenes), psiquiatra da empresa, vai até lá.
A Olívia é daquelas mulheres intensas, é esposa do presidente da Federativa, Diogo (Eriberto Leão), e tenta não ficar falando da relação deles para não interferir no trabalho. Mas, quando conhece Dante isso muda a cabeça dela, já que ela se envolve nos tormentos dele.
Depois de três anos fora, Júlia decide voltar, com pedidos do avô, João Bravo (Osmar Prado). Portanto, traz suas memórias do romance com Dante à tona. Por outro lado, ela já está em um relacionamento com o comandante Ramiro (Romulo Estrela), um mergulhador de combate da Marinha.
Por fim, a série foi criada pelo por Max Mallmann e Adriana Lunardi, foi escrita por Nilton Braga, Mariana Torres, Rodrigo Salomão, David Rauh e Anna Lee. Foi dirigida por Afonso Poyart, Roberta Richard e Rafael Miranda, com direção artística de Afonso Poyart.
ENTREVISTA COM MARIA CASADEVALL
Fale um pouco sobre a Júlia. Qual foi seu maior desafio como atriz nessa produção?
A Júlia é uma mulher sensível, destemida e com muitas cicatrizes internas, que, para poder ocupar certos lugares de poder no trabalho, desenvolveu uma personalidade aparentemente ríspida e indiferente no contexto de uma profissão masculinizada (Engenharia de Petróleo) e um ambiente de trabalho machista e cheio de riscos – uma plataforma de petróleo. Um dos meus maiores desafios na construção desta personagem foi equilibrar seu controle físico e psicológico, preservando a espontaneidade de sua personalidade. A preparação física também foi um desafio; a Júlia tem uma relação com o alpinismo e essa prática lhe traz concentração, foco e força física.
Que aprendizados você carrega depois de interpretar Júlia?
A coragem e autenticidade de ser quem se é, sem estar mais preocupada em agradar aos outros e outras do que estar alinhada com a minha própria verdade.
O que o público da TV Globo pode esperar da segunda temporada da série?
A segunda temporada dá um respiro em relação ao cotidiano intensivo na plataforma. Outras tramas e histórias passam a se desenvolver e ganhar mais destaque na vida particular de cada personagem, essa mudança traz novos e importantes ares.
Qual a sua expectativa para a estreia na TV aberta?
Que o público possa se reencontrar com essas personagens e acessar o mesmo afeto e interesse que tiveram por elas na primeira temporada, que a trajetória de cada uma possa ser revelada com originalidade e ação para vocês.
Lembra de alguma curiosidade dos bastidores?
São muitas lembranças, mas entre elas umas das mais solares foi a cena que gravei com a genial Tóia Ferraz [que interpreta Rocha], assim que retomamos as gravações para a segunda temporada. A cena se passa num bar; Rocha e Júlia estão bebendo e se reencontrando; aquela cena é cheia de improvisos, risadas reais e muitas alegrias por estarmos ali novamente juntas, duas mulheres artistas, para contar aquela história.