Influenciador de saúde Augusto Ruiiz traz a A importância da igualdade de gêneros

Augusto Ruiiz, com apenas 25 anos, de Bauru, vem se destacando na mídia com entrevistas para UOL, IG, MSN Notícias entre outros e nas redes socias com mais de 280 mil seguidores no instagram,  como estudante do quarto ano de medicina

O Augusto Ruiiz,estudante de medicina, influencer e fundador da Ruiiz Health Academy  com mais de 200 mil seguidores na sua conta de instagram, traz uma reflexão sobre o lado histórico da diferença de genêros.

Nos anais da história, desde o século IV, A.C, os filósofos pregavam uma teoria de que a mulher se mostrava como um “ser” inferior ao homem. São Tomás de Aquino, por exemplo, citava que a função da mulher era somente a procriação, outorgando-lhe, de acordo com esse raciocínio, uma importância menor ou incompleta.

Com essa visão, esse discurso foi se alastrando entre as gerações subsequentes, chegando a ter apoio até mesmo dos meios religiosos, o que corroborava para a ideia massificada dentro da sociedade da época para com esse tipo de ideologia.

Diante disso, foram criados cenários ideais para doutrinas educacionais a serem disseminadas entre os meninos e meninas da época, com dogmas como por exemplo, meninos brincam de carrinho e meninas de cozinheira, assim como os meninos devem se relacionar afetivamente com o maior número de meninas para validar a existência da figura masculina, enquanto as meninas devem “esperar” o homem ideal, a quem deverão ser fiéis, submissas e respeitar pelo resto de sua vida. Nesse contexto, conforme os anos vão passando, os homens começam a buscar a esposa perfeita e submissa, da forma como lhes foi lhe ensinado.

E assim criou-se a cultura de submissão da figura feminina, a qual se encontra completamente estruturada nos tempos atuais, onde, inclusive, no mercado de trabalho as mulheres costumam ocupar grandes cargos, porém com salários inferiores ao dos homens na mesma posição profissional.

De outra banda, em um visível processo de evolução, as meninas que hoje se tornaram mulheres adultas começam a perceber que não devem se submeter a ninguém, muito menos aos homens, pois não são seres inferiores como lhes foi erradamente ensinado.

E assim, de acordo com as estatísticas atuais, onde os homens ainda se sentem donos de suas companheiras por não acatarem todas as propostas de evolução, acabam surgindo nas relações afetivas diversos tipos de violência, desde assédios e constrangimentos de ordem moral até o ápice do crime de feminicídio, com a morte de uma figura feminina.

Diante desse cenário, constatamos que esse problema deve ser tratado de forma estrutural!  As pessoas envolvidas em qualquer tipo de relação afetiva devem ser conscientizadas da necessidade de respeito ao parceiro ou parceira, bem como do inegociável dever de respeito à igualdade de gêneros, sendo este um dever precípuo do poder que advém do Estado, das religiões e também dos diversos meios e veículos de comunicação.

Além disso, no âmbito da educação infantil, seria de bom alvitre que as escolas também expusessem essas questões com as crianças de forma didática, possibilitando aos adultos do futuro o desenvolvimento da ideia de que seja extinta toda e qualquer forma de violência contra a mulher.

Instagram: @augustoruiiz

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