O bullying não é nenhuma novidade, sempre esteve presente nas nossas vidas, de diferentes jeitos. Segundo os dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNse) de 2019, 23% dos estudantes se sentiram humilhados pelos colegas. Foram entrevistados 11,8 milhões de estudantes de 13 a 17 anos, de todo o Brasil.
O bullying nada mais é quando uma pessoa faz ações negativas em cima de outra. Seja fisicamente, verbalmente, social, moral de tudo para humilhar a outra. Os resultados dessas ações podem aparecer de diferentes formas, incluindo vergonha, retração social, ansiedade, depressão e até sinais físicos como enjôo, tontura, dores de cabeça e muito mais.
O Colégio Marista Anjo da Guarda, de Curitiba, implementou o Programa Escola Sem Bullying na instituição. A ideia é de que durante todo o ano passe por fases de informação, conscientização e prevenção de todo tipo de assédio. Pois somente com informação e prevenção é possível evitar situações de bullying.
Confira dicas da Abrace para evitar situações de bullying:
1) Diálogo aberto em casa – conversar sobre assuntos difíceis em casa é a melhor forma de lidar com situações como o bullying. A criança ou adolescente em geral omite essas situações por medo ou vergonha. Mostrar que o filho pode se abrir com segurança e liberdade em casa é essencial para que a família possa lidar com a situação.
2) Não minimizar a situação – se os filhos ou amigos compartilharem uma situação de ataque, não minimize dizendo “não é nada de mais”. Ouvir atentamente, acolher e tentar ajudar é o melhor caminho para apoiar a vítima de bullying.
3) Atenção ao mundo virtual – redes sociais e aplicativos de conversa podem dar uma falsa impressão de segurança, mas é válido reforçar que assim como no mundo real, o que falamos e fazemos pode magoar outras pessoas. O mesmo respeito e cuidado que temos presencialmente deve ser mantido no mundo virtual, independentemente da plataforma usada.
4) Identifique quem pratica bullying – é uma tarefa mais fácil no mundo real do que no virtual, claro. No entanto, identificar e conversar com possíveis agressores é muito importante. Esclarecer que o comportamento é inaceitável, entender se há sinais comportamentais como baixa autoestima, por exemplo, ou até se a pessoa também é vítima de algum tipo de violência em outra esfera da vida.
5) Todos podem evitar o bullying – segundo pesquisa da Abrace, cerca de 85% dos jovens já presenciou uma situação de opressão ou intimidação de outra pessoa. Saber que quem observa pode denunciar o bullying é uma forte ferramenta para evitar e prevenir casos e gerar um ambiente mais saudável.