No dia de sexta-feira, em Xangri-lá, Rio Grande do Sul, o Dream Tour 2023 enfrentou condições climáticas desafiadoras, com chuva e frio. Apesar do mar difícil, com correnteza forte na Plataforma de Atlântida, o capixaba Krystian Kymerson venceu a bateria dos recordes da segunda fase, somando 13,70 pontos e superando a nota 8,17 do paulista Renan Pulga. As primeiras oitavas de final da história do Dream Tour terão início com um duelo paulista entre Marcos Correa e Tales Araujo, seguido pelo confronto entre o pernambucano Ian Gouveia e o carioca Vitor Ferreira. A terceira bateria será entre o paranaense Peterson Crisanto e o pernambucano Luel Felipe, e a quarta, entre o cearense Messias Felix e o paraibano José Francisco. As oitavas de final serão realizadas neste sábado e a etapa de abertura da Divisão Principal da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) deve decidir os campeões no domingo, com transmissão ao vivo no sportv, pelo canal do Youtube CBSurfPLAY e no site CBSurf.org.br.
Na chave de baixo, a quinta bateria será entre o paulista Weslley Dantas e o único gaúcho, Gustavo Borges. Na sexta bateria, o catarinense Luiz Mendes enfrentará o pernambucano Douglas Silva, seguido pelo confronto entre o potiguar Mateus Sena e o paulista Edgard Groggia. As oitavas de final serão encerradas com dois surfistas que venceram etapas da CBSurf no ano passado, o capixaba Krystian Kymerson em Matinhos (PR) e o carioca Lucas Silveira, campeão em Florianópolis (SC).
Dos dezesseis competidores, sete são do Sudeste do Brasil, sendo quatro de São Paulo, dois do Rio de Janeiro e um do Espírito Santo. Seis surfistas são do Nordeste, três de Pernambuco, um do Ceará, um do Rio Grande do Norte e um da Paraíba. Apenas três competidores da Região Sul passaram pela segunda fase na sexta-feira, um do Paraná, um de Santa Catarina e o único participante do Rio Grande do Sul, Gustavo Borges.
Gustavo Borges, o atual campeão gaúcho, está competindo na primeira etapa do Dream Tour como convidado. Ele é de Torres, que fica cerca de 70 quilômetros ao norte de Xangri-lá, então conhece melhor as ondas da Plataforma de Atlântida do que o seu adversário. Na sexta-feira, ele disputou uma bateria emocionante com o cearense Cauã Costa, que liderou praticamente todo o confronto. No entanto, Borges acertou um aéreo de frontside numa direita e surfou outra onda para virar o placar para 11,50 a 11,43 pontos.
As baterias da sexta-feira no Dream Tour de Xangri-lá foram emocionantes do início ao fim, com muita ação no mar difícil da Plataforma de Atlântida, onde várias ondas entravam sem parar e a forte correnteza exigia um bom preparo físico dos atletas. Eles também arriscaram manobras para tentar virar os resultados nos minutos finais, como aconteceu na bateria dos recordes da segunda fase, que encerrou o dia.
