Jogos Vorazes – A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes | Review: Um Retorno a Panem, confira!

O longa “Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”  da Paris Filmes é um mergulho ousado no universo distópico que cativou o público ao longo das últimas décadas. Sob o comando do diretor Francis Lawrence, responsável pela direção de outros quatro filmes da franquia, o filme nos conduz por uma narrativa reveladora, proporcionando uma visão mais profunda da origem do icônico vilão, Coriolanus Snow.

A trama, baseada no livro homônimo de Suzanne Collins, nos transporta a uma era anterior aos conhecidos Jogos Vorazes, onde somos apresentados a um jovem e ambicioso Snow, interpretado de maneira extraordinária por Tom Plynth. A performance de Plynth não apenas adiciona nuances complexas ao personagem, mas também lança luz sobre os eventos que moldaram o líder do Capitólio, desafiando a percepção que tínhamos dele.

Tom Blyth em cena durante Jogoso Vorazes, A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes.

A verdadeira força do filme reside na habilidade de nos fazer questionar a linha tênue entre o bem e o mal. A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes explora os dilemas morais de Snow enquanto ele navega por um mundo onde a ética é frequentemente eclipsada pela ambição desenfreada. Esta exploração da dualidade moral é potencializada pela intensidade dramática presente em cada cena.

Os bastidores da Arena, recriada com maestria, oferecem sequências de tirar o fôlego que nos transportam de volta aos Jogos Vorazes, mas agora com uma perspectiva diferente. A evolução do design de figurino é um espetáculo à parte, proporcionando a imagem de um Capitólio ainda em formação, com suas extravagâncias e excentricidades.

Rachel Zegler em cena durante Jogoso Vorazes, A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes.

A trilha sonora, cuidadosamente elaborada, é um elemento vital que mergulha o espectador na atmosfera única do filme. Cabe a excelente Rachel Zegler, Lucy Gray Baird, nos presentear com sua incrível voz cantando em alguns momentos do filme. Calma, isso não torna o longa um musical, pois a música funciona apenas como um complemente da história na qual a personagem utiliza deste artificio para obter popularidade. Sem esquecer de mencionar que a melodia da rebelião ressoa em cada composição, intensificando as emoções e conectando os eventos ao cânone já conhecido.

Viola Davis em cena durante Jogoso Vorazes, A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes.

O elenco estelar, além de Tom Plynth, destaca-se com atuações marcantes de Viola Davis (Dra. Volumnia Gaul), Peter Dinklage (Reitor Casca Highbottom) e a hipnotizante Hunter Schafer (Tigris Snow). Viola Davis mais uma vez demonstra sua maestria, dando vida a personagens complexos e oferecendo uma atuação poderosa. Hunter, mostra um talento promissor e promete cativar o público.

Hunter Schafer em cena durante Jogos Vorazes, A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes.

Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes é uma experiência cinematográfica que transcende a simples continuação da saga. É uma exploração profunda, uma dissecção dos elementos que moldaram Panem, seus habitantes e, principalmente, o vilão que pensávamos conhecer. Uma ode à complexidade humana em um mundo à beira do colapso.

Confira o trailer:

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