Geração Z lidera crescimento no uso de medicamentos para saúde mental

Foto: GettyImages

Um levantamento exclusivo da Vidalink, maior empresa de planos de bem-estar corporativo do Brasil, mostrou que em 2024 a galera da Geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) foi quem mais aumentou o consumo de medicamentos para saúde mental, principalmente antidepressivos e ansiolíticos. Foram analisadas 273.626 unidades de remédios usadas por quase 59 mil colaboradores de 165 empresas brasileiras, que contam com planos que ajudam a pagar de 50% até 100% do tratamento.

Os números não deixam dúvidas: a Geração Z cresceu 7,9% em usuários do plano e 6,6% no volume de remédios consumidos só neste ano. Logo atrás, os Millennials (1982 a 1994) também subiram na jogada, com aumento de 6,8% no número de usuários e 5,6% no uso dos medicamentos.

Já a galera da Geração X (1965 a 1980) e os Baby Boomers (1946 a 1964) deram uma desacelerada, com queda tanto no número de usuários quanto no consumo. Isso pode indicar que as gerações mais velhas têm buscado menos apoio médico ou talvez sejam mais resistentes a usar remédios para cuidar da saúde mental.

“Mais do que uma tendência, isso mostra que as novas gerações estão mudando o jogo sobre saúde mental no trabalho,” comenta Luis Gonzalez, CEO e cofundador da Vidalink. “O tratamento com remédios, antes cheio de tabu, agora é visto como uma ferramenta legítima quando o médico indica.”

Geração Z: a protagonista da mudança

Segundo um relatório da McKinsey, a Geração Z deve ser 25% da força de trabalho global em 2025. Luis Gonzalez destaca que essa galera, super conectada e imersa no mundo digital, sofre muita pressão social e digital, mas também busca alternativas para o bem-estar.

“Eles entram no mercado de trabalho num momento de mudanças rápidas e uma consciência forte sobre o futuro do planeta, então as empresas precisam criar ambientes que valorizem a saúde mental e a resiliência,” explica Gonzalez.

Divulgação
Luis Gonzalez, CEO e cofundador da Vidalink

O CEO aponta ainda que o aumento na busca por cuidados com a saúde mental entre os jovens reflete transformações profundas no mercado de trabalho. A tecnologia, a automação e a inteligência artificial deixam o futuro incerto, gerando ansiedade, frustração e até sintomas de depressão. Além disso, muitos jovens cresceram protegidos de frustrações, o que dificulta lidar com elas na vida adulta.

Outro ponto chave é a redução do estigma: “Os mais jovens aceitam muito mais os tratamentos psiquiátricos e buscam ajuda logo cedo, enquanto as gerações mais velhas tendem a normalizar o sofrimento, o que atrasa diagnósticos e tratamentos,” completa Gonzalez.

Millennials: entre a busca por sucesso e equilíbrio ⚖️

Embora a Geração Z tenha o maior crescimento, os Millennials ainda são a turma que mais usa medicamentos para saúde mental. Essa geração chegou à vida adulta com altas expectativas de sucesso e estabilidade, mas crises econômicas e mudanças no mercado de trabalho bagunçaram o roteiro.

Hoje, eles convivem com frustrações por metas difíceis, pressão para subir rápido na carreira e, ao mesmo tempo, querem mais flexibilidade e qualidade de vida.

“Os Millennials continuam vendo o trabalho como parte importante da identidade, mas também buscam equilíbrio e bem-estar,” diz Gonzalez.

Modelos de trabalho híbridos e remotos, por exemplo, mostram essa vontade de priorizar família, reduzir custos e ter mais qualidade de vida. Para encarar os desafios emocionais, o uso de medicamentos combinado com mudanças de hábitos e apoio psicológico tem sido uma estratégia comum.

Remédio não é tudo, mas ajuda demais! ✨

Luis Gonzalez lembra que o uso de medicamentos deve fazer parte de um cuidado completo, que inclui estilo de vida saudável e acompanhamento psicológico. Sono de qualidade, alimentação equilibrada, exercícios, contato com a natureza e bons relacionamentos são essenciais para manter a saúde emocional.

“Quando o tratamento medicamentoso é aliado à terapia e a um estilo de vida saudável, o resultado é muito melhor para a pessoa se fortalecer diante dos desafios,” reforça.

E as empresas têm um papel fundamental nessa história. “Oferecer benefícios que cuidem da saúde mental, como planos de remédios e sessões de terapia, ajuda a derrubar tabus e criar um ambiente seguro para todos,” destaca Gonzalez. Benefícios flexíveis que incluam saúde física, alimentação e desenvolvimento também fazem a diferença para o bem-estar da equipe.

“Receber a Geração Z com essa mentalidade aberta e acolhedora é essencial para o futuro do trabalho,” conclui.

Sobre a Vidalink

A Vidalink é a maior empresa de planos de bem-estar corporativo do Brasil, juntando tecnologia e humanização para cuidar do colaborador em todas as frentes: mental, física e crescimento pessoal e profissional — tudo em um app só. São mais de 850 clientes e mais de 4 milhões de usuários, incluindo marcas top como Apple, iFood, Nestlé, PepsiCo e Warner Bros.

Quer saber mais? Acesse: vidalink.com.br

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui