A nova geração já quer jogar no time titular do mundo profissional! De acordo com a Pesquisa de Carreira 2024, realizada pela Brasil Júnior (Confederação Brasileira de Empresas Juniores), 54,1% dos universitários afirmam estar preparados para encarar processos seletivos e conquistar vagas na área em que atuam.
O estudo ouviu 4.544 estudantes que fazem parte do Movimento Empresa Júnior (MEJ) — presente em 270 instituições de ensino superior espalhadas pelo Brasil. Apesar da participação nacional, Amapá e Rondônia ficaram de fora desta edição. A pesquisa traz o olhar de jovens que atuam em empresas sem fins lucrativos, oferecendo serviços reais ao mercado enquanto ainda estão na faculdade.
Ainda tem quem sinta insegurança
Mesmo com a maioria confiante, 39,7% dos jovens dizem que ainda precisam se preparar melhor, enquanto 6,2% se declaram não prontos para enfrentar entrevistas e dinâmicas de seleção.
Segundo a Brasil Júnior, isso acende um alerta: o desempenho pode melhorar com orientação de carreira, prática e acompanhamento profissional ao longo da graduação.
“A percepção de prontidão mostra que essa é uma geração que confia no próprio potencial e quer protagonismo desde cedo”, comenta a organização. Mas eles também reforçam que essa autoconfiança pode crescer ainda mais com apoio contínuo e clareza sobre as exigências reais do mercado.
MEJ: o laboratório da vida real
Para Caio Leal, presidente executivo da Brasil Júnior, o próprio Movimento Empresa Júnior já é um espaço estratégico para essa preparação. “Ao vivenciarem a prática empresarial dentro da universidade, os jovens desenvolvem habilidades fundamentais e ampliam sua prontidão para o mercado”, afirma. ️♂️
Liderar projetos, propor soluções e lidar com clientes reais faz toda a diferença. A experiência em empresas juniores ajuda os estudantes a criarem repertório técnico e comportamental ainda na graduação, o que acaba moldando profissionais muito mais preparados.
Liderança, criatividade e resiliência em alta
A pesquisa mostrou quais são as habilidades mais desenvolvidas pelos jovens do MEJ:
- Liderança (9,9%)
- Pensamento crítico (8,78%)
- Criatividade (8,43%)
- Originalidade e iniciativa (8,43%)
- Resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade (8%) ♀️
Segundo a Brasil Júnior, isso prova que o ambiente das empresas juniores foca fortemente nas chamadas “soft skills”, que fazem toda a diferença nos processos seletivos.
“O ambiente do MEJ dá segurança porque permite errar com responsabilidade”, explica Caio. “Isso ajuda os jovens a entenderem como o mercado realmente funciona, e não só a versão idealizada que muitas vezes aprendemos na teoria.”
Quer conferir tudo? A pesquisa completa tá disponível [aqui].
Sobre a Brasil Júnior
A Brasil Júnior é quem comanda o Movimento Empresa Júnior no país. É uma organização sem fins lucrativos com a missão de formar líderes empreendedores e aproximar estudantes universitários dos desafios reais do mercado. Em 2024, o MEJ conta com 25 mil jovens, 1.449 empresas juniores e atuação em 270 instituições de ensino. E mais: só neste ano, o movimento faturou mais de R$ 88 milhões — valor 100% reinvestido na capacitação dos membros.
Quem é Caio Leal

Natural de Minas Gerais e estudante de Ciência Política na UnB, Caio Leal começou sua jornada no MEJ em 2020 e não parou mais! Já foi presidente da Strategos Consultoria Política Jr., diretor na Federação de EJs do DF (CONCENTRO-DF) e líder de relações institucionais na Brasil Júnior. Hoje, como presidente executivo da entidade, ele quer levar o movimento ainda mais longe, conectando jovens ao mercado e abrindo novas portas nas universidades.