Geração Z quer mais do que emprego: liberdade, propósito e conexão real!

Crédito: Freepik

A Geração Z tá com tudo! Um levantamento com 4.544 universitários de quase todo o Brasil (com exceção do Amapá e Rondônia) mostrou que os jovens querem, sim, começar a carreira com o pé direito no mercado — mas isso sem deixar de lado seus valores pessoais. Eles buscam crescimento profissional, equilíbrio entre vida e trabalho e, acima de tudo, autonomia!

A maioria dos entrevistados quer trabalhar em empresas privadas, prefere o modelo híbrido e se diz pronta pra encarar os processos seletivos — desde que o mercado também jogue limpo e ofereça caminhos mais estruturados e compatíveis com a realidade das universidades.

Esses dados fazem parte da Pesquisa de Carreira 2024, realizada pela Brasil Júnior, que representa o Movimento Empresa Júnior (MEJ) — uma rede de universitários que oferecem serviços reais ao mercado por meio de empresas sem fins lucrativos.

‍‍ Os estudantes participantes são, em sua maioria, das áreas de Engenharias e Tecnologias (33,3%), seguidos por Ciências Sociais Aplicadas (15,1%), Exatas (10,7%), Humanas (10,5%) e Saúde (6,2%).

Híbrido é o queridinho

Quando perguntados sobre o modelo de trabalho ideal, 54,1% escolheram o formato híbrido. O presencial foi a preferência de 26,6% e o remoto total, de 19,3%. Além disso, mais da metade dos jovens (54,6%) toparia mudar de cidade ou estado nos próximos dois anos por uma boa oportunidade de estágio ou trabalho.

Mas não é só por mudar por mudar: essa disposição vem quando o projeto tem propósito e valores alinhados com os deles.

“A flexibilidade, pra eles, vai além de trabalhar de casa. É sobre construir uma trajetória com liberdade de escolha, sem perder o vínculo com a cultura da empresa nem com a própria rotina pessoal”, explica Caio Leal, presidente-executivo da Brasil Júnior.

Foto: Caio Leal/Divulação

Crescimento sim, mas com propósito

A Geração Z quer evoluir, mas não a qualquer preço. Na hora de escolher uma vaga, os critérios que mais pesam são:

  • Oportunidade real de crescimento (13,9%)

  • Equilíbrio entre vida pessoal e trabalho (12,2%)

  • Remuneração justa (11,1%)

  • Condições de trabalho flexíveis (10,8%)

Itens como estabilidade, inovação e diversidade aparecem, mas com menor peso (todos abaixo de 10%). O recado tá dado: crescer com liberdade e bem-estar é prioridade!

E a autoconfiança também é forte por aqui: 54,1% dos entrevistados se sentem prontos pra encarar processos seletivos. Outros 39,7% dizem que precisam se preparar melhor, e só 6,2% não se sentem prontos ainda.

O que ajuda nesse preparo? A vivência no MEJ! As habilidades mais desenvolvidas por lá são:

  • Liderança (9,9%)

  • Pensamento crítico (8,7%)

  • Criatividade (8,4%)

  • Originalidade e iniciativa (8,4%)

  • Resiliência e tolerância ao estresse (8%)

“Nas empresas juniores, os jovens têm um ambiente seguro pra testar, errar e aprender. Isso traz mais confiança pra encarar o mercado real”, completa Caio.

Setores favoritos e formatos mais desejados

A pesquisa também investigou os setores dos sonhos dos jovens:

  1. Consultoria

  2. Tecnologia

  3. Indústria

  4. Educação

  5. Marketing

  6. Serviços financeiros

  7. Meio ambiente

E quando o assunto é tipo de organização, a maioria (38,8%) quer trabalhar em empresas privadas, 28,2% querem empreender, 21,7% miram o setor público, 4% citam o terceiro setor e 2,4% pensam na política como carreira.

No formato de entrada, os programas de trainee são os queridinhos de 55,5% dos entrevistados, seguidos pelos processos seletivos tradicionais (28%) e por vagas avulsas (16,4%).

Presencial ainda importa!

Mesmo com tanta tecnologia, os jovens querem conexão real com o mercado:

  • Eventos com estandes (20,5%)

  • Palestras e workshops (20,1%)

  • Visitas às empresas (19,7%)

  • Ativações nas universidades (19,4%)

Os canais digitais e e-mails ficaram nas últimas posições — provando que a presença faz diferença, sim!

Projeções de carreira? Com equilíbrio!

40,5% dos entrevistados gostariam de crescer dentro de uma única empresa, 33,6% querem passar por várias experiências e 25,9% preferem empreender. Ou seja: cada um quer trilhar seu caminho, mas todos querem fazer isso com sentido e propósito. ️✨

Empresas mais admiradas? Temos!

No ranking das empresas mais admiradas, aparecem:

  • Ambev

  • Google

  • Bradesco

  • Itaú

  • Microsoft

  • Bayer

  • Raízen

  • Vale

  • iFood

  • Nestlé

E por categoria:

  • Grupo Boticário (sustentabilidade e diversidade)

  • iFood (inovação e cultura organizacional)

  • Bradesco (escalabilidade de carreira)

  • Ambev (tecnologia e cultura)

“A nova geração sabe o que quer. Eles não estão atrás só de vagas chamativas, mas de empresas que escutem, respeitem e ofereçam oportunidades reais. O mercado precisa se abrir pra aprender com essa juventude e construir com ela o futuro do trabalho”, conclui Caio.

A pesquisa completa tá disponível [aqui].

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