Guia completo para estudar nos EUA e evitar erros

Crédito: Divulgação

✨ Olho no sonho americano! Quem está de malas prontas para estudar nos Estados Unidos precisa ficar ligado nas regras do visto F-1, o passaporte oficial para cursos de inglês, graduação, pós, mestrado ou doutorado por lá. E não é pouca gente correndo atrás: no ano fiscal de 2024, foram mais de 445 mil vistos F-1 emitidos no mundo, segundo o Departamento de Estado americano. Só em janeiro de 2025, 282 brasileiros garantiram o seu! ✈️

Mesmo superpopular, o processo ainda deixa muita gente com a pulga atrás da orelha , especialmente com o cenário político atual entre Brasil e EUA. Especialistas alertam para os erros campeões de reprovação, como falhas na comprovação financeira e falta de clareza nos objetivos acadêmicos .

Para o advogado Henrique Scliar, especialista em Direito Internacional, o F-1 foi a chave para mudar de vida. “Eu já era advogado no Brasil, especialista em Direito Internacional e Tributário, e queria fazer um mestrado no exterior. Pesquisei Portugal e Austrália, mas o que realmente fez sentido foram os Estados Unidos, que era o lugar que eu sempre sonhei. Já tinha feito alguns intercâmbios com o visto J-1, mas depois voltei com o F-1 para estudar por mais tempo”, conta.

Scliar garante: planejamento é tudo. E o passo a passo para conquistar o visto é o seguinte:

1️⃣ Escolher a instituição de ensino

Ela precisa ser credenciada pelo Student and Exchange Visitor Program (SEVP), que autoriza a entrada de estudantes internacionais.

2️⃣ Ser aceito e receber o I-20

Documento que confirma matrícula, curso, duração e custos estimados.

3️⃣ Comprovar proficiência em inglês

“No meu mestrado em Direito na USC, em Los Angeles, precisei apresentar o TOEFL, teste exigido pela maioria das universidades americanas. Cada instituição define a pontuação mínima”, explica Scliar.

4️⃣ Preparar documentos pessoais e acadêmicos

Passaporte, histórico escolar, carta de motivação e, às vezes, entrevistas em inglês.

5️⃣ Pagar a taxa SEVIS

Mantém o sistema que monitora estudantes internacionais nos EUA.

6️⃣ Preencher o formulário DS-160

Informações pessoais, acadêmicas e financeiras vão aqui.

7️⃣ Agendar e realizar a entrevista no consulado ou embaixada

“Seja claro, objetivo e verdadeiro. O F-1 não permite trabalho fora do campus, só dentro, até 20 horas semanais durante o curso. Após um ano, em alguns casos, dá para aplicar para estágio ou trabalho temporário na área de estudo”, destaca Scliar.

Olho nas redes sociais!

Outro ponto que vem ganhando destaque é o monitoramento dos perfis online. O advogado Bruno Lossio avisa: deixar o perfil fechado pode gerar desconfiança durante a análise.

“Você precisa informar suas redes no DS-160 e deixá-las desbloqueadas. Se não fizer isso, o oficial pode entender como resistência e negar o pedido. Isso vale para vistos F, M e J”, alerta.

Lossio ainda lembra que o contexto geopolítico pesa. “Se fizer uma postagem a favor de um país em guerra, como Irã ou Israel, pode ter dificuldade para entrar nos EUA. Temas como imigração e guerras pedem cuidado. O país preza pela liberdade, mas fiscaliza quem quer entrar”, pontua.

Mesmo com tantos detalhes, Scliar garante que o F-1 vale cada esforço. “Estudar nos EUA te dá segurança, oportunidade acadêmica, profissional e um networking incrível. Com planejamento, é possível transformar esse sonho em realidade”, afirma.

‍⚖️ Sobre Bruno Lossio

Arquivo pessoal
Bruno Lossio – Advogado licenciado no Brasil especialista em imigração e mobilidade global

Advogado licenciado no Brasil, especialista em imigração, com mais de 10 anos de experiência em mobilidade global para profissionais, investidores e empresas nos EUA. Sócio-CEO da Premium Global Mobility Partner e do escritório SLS Legal.

‍⚖️ Sobre Henrique Scliar

Arquivo Pessoal
Henrique Scliar – Advogado licenciado no Brasil especialista em imigração e mobilidade global

Especialista em Mobilidade Global, Direito Internacional, Tributário e Expatriação Corporativa. Mais de 10 anos de experiência, pós-graduação em Direito Tributário pela Universidade Candido Mendes e LL.M em Direito Imigratório pela University of Southern California (USC).

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui