O suicídio continua sendo uma das principais causas de morte evitável no país. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 32 brasileiros tiram a própria vida todos os dias — o que representa mais de 12 mil mortes por ano. No recorte etário, é a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Os números impressionam: os homens morrem por suicídio três a quatro vezes mais do que as mulheres, embora elas tentem mais vezes. As taxas também variam entre as regiões: Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina apresentam índices acima da média nacional. Só entre adolescentes, estima-se que mil jovens de 10 a 19 anos morram por suicídio a cada ano no Brasil. Esses dados vêm da OMS, do SciELO Public Health, do SciELO Brasil e do Sistema de Informação sobre Mortalidade.
⚠️ Fatores de risco e sinais de alerta
Entre os fatores mais comuns estão transtornos mentais não tratados, histórico de tentativas anteriores, uso abusivo de álcool e drogas, além de situações de estresse intenso, como perda de emprego, conflitos familiares ou doenças graves. Especialistas reforçam que em 90% a 95% dos casos existia algum transtorno psicológico diagnosticável .
De acordo com Jair Soares, psicólogo, professor e fundador do Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas (IBFT), “as experiências vividas, os sentimentos não expressos e os silêncios guardados deixam marcas profundas. O tratamento é um caminho para revisitar essas camadas emocionais nunca compreendidas”.

A metodologia criada por ele, a Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG), não busca apenas ressignificar traumas, mas sim reprocessar suas causas, ajudando a extinguir comportamentos negativos e restaurar a qualidade de vida. “Já salvamos milhares de pessoas com ideação suicida”, afirma. “Hoje estamos finalizando um projeto grandioso com pessoas com depressão maior que, após a TRG, não apresentam mais alterações de humor ou desejo de suicídio”.
️ A importância da prevenção
Reconhecer os sinais pode salvar vidas. Mudanças bruscas de comportamento, isolamento social, insônia persistente, frases de desesperança como “quero desaparecer” e atitudes autodestrutivas devem ser levadas a sério . Nesses casos, a recomendação é procurar apoio psicológico ou psiquiátrico e, em emergências, acionar os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
O suporte da rede próxima também faz toda a diferença: ouvir sem julgamentos, incentivar a busca por tratamento e reduzir o acesso a meios letais são atitudes essenciais. Já no ambiente de trabalho, as empresas têm papel importante: programas de saúde mental, canais de escuta e políticas de bem-estar podem reduzir o estigma e acolher quem está em sofrimento.
E em setembro, o Setembro Amarelo reforça essa missão. O tema deste ano, “Conversar pode mudar vidas”, destaca o poder de abrir espaços de diálogo e garantir que ninguém precise enfrentar a dor em silêncio.
ℹ️ Sobre o IBFT
O Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas (IBFT) é referência na formação de profissionais voltados para a saúde emocional. Fundado para transformar vidas por meio do conhecimento, oferece cursos em diversas áreas, incluindo a TRG, metodologia desenvolvida para tratar traumas, fobias, depressão, ansiedade e outros transtornos. Já são mais de 50 mil terapeutas formados no Brasil e no exterior .
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Sobre Jair Soares
Jair Soares dos Santos é psicólogo, terapeuta, hipnólogo, pesquisador e professor, além de fundador do IBFT. Criador da Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG), desenvolveu a técnica após enfrentar desafios pessoais, como episódios de depressão e frustração com terapias tradicionais.
Graduado em Psicologia pela Faculdade Integrada do Recife, possui especializações em hipnoterapia e análise comportamental. Atualmente, é doutorando em Psicologia na Universidade de Flores (UFLO), na Argentina, onde pesquisa os efeitos da TRG em pessoas com depressão e ansiedade — estudos que já mostram resultados promissores .
Outros dois doutorados com a TRG também estão em andamento.
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