Taça das Favelas 2025 faz tremer RJ, DF, SP e MG com finais históricas e muita emoção!

Créditos: Taça das Favelas

Que sábado, Brasil! A Taça das Favelas São Paulo 2025, organizada pela CUFA e produzida pela InFavela, entregou tudo e mais um pouco no último dia 30 de agosto. O clima foi de pura emoção na Mercado Livre Arena Pacaembu, com transmissão ao vivo pela TV Globo. E olha… tivemos bicampeonato histórico no feminino e um título inédito estadual no masculino. Bora conferir tudo?

Rio de Janeiro: festa dupla e inédita nas favelas

No feminino, o título ficou com o Três Campos, que brilhou logo na sua primeira participação na fase final da competição. A final contra o Arrastão, de São Gonçalo, foi eletrizante: Karla abriu o placar, mas o Arrastão virou com gols de Loriene e Eduarda Leixas. A emoção foi até o fim: Larissa de Almeida empatou em 2×2 e levou tudo pros pênaltis.

E foi aí que brilhou a estrela da goleira Victhórya, que bateu a cobrança decisiva e colocou o nome do Três Campos na história. A goleira Salles resumiu o sentimento, “essa emoção é indescritível! trouxemos a taça, somos campeãs, e vai ter muita festa na favela!”

Já no masculino, o Taquaral escreveu um capítulo emocionante. Depois de 14 anos de luta, o time finalmente conquistou o primeiro título na competição ao vencer o Gogó de Guadalupe por 1 a 0. O gol da vitória saiu de uma cobrança de escanteio, com Kaio Vinícius subindo mais alto que todo mundo.

O técnico Ronaldo não segurou a emoção, “Agradeço primeiramente a Deus, que nos honrou com a oportunidade de chegar a esta final. Foram 14 anos de luta para chegar até aqui, e hoje o Complexo do Taquaral, em Senador Camará, está em festa.”

E que festa! Os campeões foram carregados em caminhões do Corpo de Bombeiros, ovacionados pela galera e receberam tratamento de heróis. A comunidade parou!

O diretor da CUFA Global, Marcus Vinicius Athayde, mandou a real; “É simbólico e emocionante ver times que nunca haviam chegado tão longe conquistarem o título. Isso mostra que a Taça é sobre abrir caminhos e transformar trajetórias.”

Distrito Federal: Jardins Mangueiral e Recanto das Emas dão show

No Distrito Federal, o brilho veio com as conquistas do Jardins Mangueiral (feminino) e do Recanto das Emas (masculino). As finais foram marcadas por lances de pura emoção e reforçaram o peso da Taça das Favelas na capital. Mais do que títulos, as vitórias representaram orgulho, resistência e a força da periferia.

São Paulo: bicampeonato e título inédito no Pacaembu ️

Na decisão feminina, quem levou a melhor foi o Cidade Tiradentes, que se consagrou como a primeira bicampeã da Taça das Favelas São Paulo. Mas não foi fácil! ‍

O jogo foi pegado do início ao fim: o Michihisa Murata pressionou, tentou garantir o título no tempo normal e até carimbou a trave, mas parou na retranca da galera da zona leste. O Cidade Tiradentes chegou a balançar a rede aos 4 minutos do segundo tempo, mas o gol foi anulado.

Com o empate no tempo normal (0x0), a decisão foi pros pênaltis. E aí… frieza total: Cidade Tiradentes venceu por 3 a 2 e escreveu o nome na história da competição.

“É muito gratificante! Minha família está toda aqui, mandamos fazer camisetas personalizadas. Agora somos bicampeões e vamos comemorar hoje na favela!”, vibrou Adriana, mãe da jogadora Aline, bicampeã pelo Cidade Tiradentes.

Se no feminino a emoção foi nos pênaltis, no masculino a história foi outra: Favela do 13, de Guarulhos, brilhou e levou o título estadual com vitória por 1 a 0 contra o Vila São José, de São Bernardo.

Logo aos 2 minutos de jogo, o craque Léo, camisa 10, marcou o gol do título. O Vila São José até tentou reagir, mas a defesa da 13 tava fechada e até tirou uma bola em cima da linha.

Pra deixar tudo ainda mais épico, o MC Daniel abriu a final com o chute inicial e botou fogo na arquibancada. No segundo tempo, com a expulsão de Kayky, do Vila, a Favela do 13 segurou o placar e conquistou seu primeiro título estadual — o segundo troféu só neste ano.

Minas Gerais: Arena MRV vibra com conquistas e protagonismo mineiro

Em BH, a Arena MRV foi palco de finais que levantaram multidões e celeiros de esperança e autoestima.

No feminino, às 14h20, o Alto Vera Cruz mostrou força: goleou o Vila Inestan por 3 a 0 e levou o título pela quarta vez na história — tudo com campanha invicta.

A disputa masculina foi um show de raça: o Nossa Senhora de Fátima, de Sabará, bateu o Vila Santa Rita por 1 a 0, com pênalti convertido por Tinane, o artilheiro da competição no topo com seis gols. O título? Inédito e merecido!

Mais que futebol, um movimento

A Taça das Favelas 2025 não é só sobre quem faz o gol ou levanta o troféu. É sobre transformar vidas e mostrar que o talento da favela tem força pra brilhar no mundo todo. Cada final, cada grito da torcida e cada abraço depois do apito final reafirmaram isso.

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