Domingo (7) foi dia de punk rock, bebê! O segundo dia do The Town 2025 já começou com aquela energia inconfundível: jaquetas de couro, camisetas de banda, preto predominando nos looks e muito, mas muito, estilo na Cidade da Música, que recebeu 90 mil pessoas prontas para viver um dia histórico. E o motivo era claro: um verdadeiro encontro de lendas do rock e do punk estava prestes a tomar conta dos palcos.
E não deu outra! O Green Day, headliner do Palco Skyline, entregou uma performance memorável, com a galera cantando cada música do setlist a plenos pulmões. A banda ainda levou um balão em formato de dirigível com a frase “Bad Year”, fazendo jus à irreverência. Ao lado deles, nomes como Bad Religion, Bruce Dickinson e Capital Inicial também incendiaram o palco com shows arrebatadores.
Mas a noite ainda guardava um dos momentos mais aguardados da edição: no Palco The One, o eterno Iggy Pop fez seu retorno triunfal ao Brasil. Aos 78 anos, o “padrinho do punk” mostrou energia de sobra, se jogando no palco e colocando o público para delirar com clássicos como The Passenger e I Wanna Be Your Dog.
✨ O público não escondia a emoção. A atriz Amanda Carvalho Martins, 35 anos, de São Paulo, foi uma das que chegou cheia de expectativa para ver o Green Day. Já tinha acompanhado a banda em outras duas ocasiões e não deixou de destacar: “O Billie Joe é um dos frontman mais carismáticos que eu conheço. O show do Green Day sempre entrega muito”.

O Skyline viveu momentos únicos:
- O Green Day fez todo mundo pular, com Billie Joe interagindo com a plateia, enrolando-se na bandeira do Brasil e transformando lanternas de celulares em um mar de luzes.
- O Bad Religion trouxe a energia bruta do punk californiano, com sucessos como 21st Century e American Jesus.
- Bruce Dickinson, cheio de carisma, surpreendeu ao cantar Flash of the Blade, faixa que ficou 41 anos sem ser tocada. Entre os fãs na grade estava Silvia Marina Pedrosa, 56 anos, que contou: “Sou surda, mas reconheço as músicas do Maiden ou do Bruce Dickinson só pelas vibrações e leitura labial. Sou fã desde os 14, 15 anos”. Emoção pura!
- O Capital Inicial abriu o palco com a energia de sempre, levando a multidão a cantar em coro hits eternos como Primeiros Erros e Natasha.
O The One não ficou atrás: além de Iggy Pop, rolou Pitty, revisitando clássicos como Máscara e emocionando o público em Na Sua Estante; CPM 22, com os sucessos dos anos 2000 que abriram rodas punk; e Supla & Inocentes, trazendo o peso e a atitude da cena nacional.
Nos outros palcos, a festa continuou:
- No Factory, rolou diversidade sonora com Tihuana, que reviveu Tropa de Elite e ainda presenciou um pedido de casamento no palco. Também se apresentaram Buhr, Ready to Be Hated e The Mönic convida Raidol, reafirmando a força do rock alternativo.
- O Quebrada trouxe representatividade com Black Pantera e a parceria de Punho de Mahin & MC Taya. Ainda teve a Batalha da Aldeia – Superliga, que esquentou a plateia com duelos intensos.
- A São Paulo Square virou um clube de jazz ao ar livre com Kamasi Washington, Orquestra Mundana Refugi e a The Square Big Band acompanhada da cantora Clariana.
- E na The Tower, o duo Cat Dealers fechou a noite transformando a Cidade da Música em uma pista eletrônica gigante, com direito a efeitos tecnológicos e uma vibe de arrepiar.
O público segue aprovando a edição: depois de um primeiro dia avaliado com nota 8,9, o festival manteve o alto nível com organização elogiada, desde os bares até o transporte oficial. O Skyline brilhou com média 9,1, e o recém-inaugurado Quebrada já conquistou o coração da galera.
Para quem ainda vai curtir o festival, os transportes oficiais estão garantidos: Trem Expresso The Town, Ônibus The Town Express, metrô e trens 24h e o The Town Primeira Classe, que desembarca direto dentro da Cidade da Música. Importante: os ingressos precisam ser ativados pelo app Quentro para garantir acesso seguro e prático.
✨ Domingo foi histórico: Green Day, Iggy Pop, Pitty, Bruce Dickinson e tantos outros nomes eternizaram o 7 de setembro no The Town 2025. Um verdadeiro hino ao rock, ao punk e à diversidade sonora que o festival celebra com maestria.