Entre a intensidade visceral de sua poesia, a rebeldia em cada atitude, a paixão avassaladora pela vida e a coragem inabalável de viver sua própria verdade, sempre existiu um Agenor por trás do fenômeno Cazuza 😍🔥. Um artista que fez da autenticidade sua maior obra, transformando a arte em manifesto, e sua própria existência em um legado gigante de liberdade e cidadania ✊🎶. Na última segunda-feira, dia 1º de dezembro, data que marca o Dia Mundial de Combate à AIDS, o público poderá revisitar essa história tão potente com a estreia da série documental Original Globoplay Cazuza Além da Música 📺✨. Os quatro episódios chegam juntos ao catálogo, com o primeiro disponível e aberto para todo mundo, incluindo quem não é assinante do streaming 👏.
Produzido pela Conspiração, com direção de Patrícia Guimarães, roteiro de Victor Nascimento e supervisão de Carolina Albuquerque, o documentário acompanha a jornada multifacetada de um ícone que arrebatou o país com sua voz, sua vulnerabilidade e seu pioneirismo ao assumir a AIDS, entregando ao público um olhar profundo sobre sua influência na música, na cultura e na sociedade brasileiras 🎤🇧🇷💥.
“Foi um processo de mergulho muito profundo. A história de Cazuza é tão intensa que, a cada arquivo, a cada depoimento, sentíamos a responsabilidade de ser fiéis à sua verdade, não ao que se pensa sobre ele”, conta a diretora Patrícia Guimarães 🎬💬. “O encontro entre a doença e a arte, expresso em uma forte sede e alegria de viver, é o fio condutor da narrativa que estrutura a série. É a força dessa relação, entre morte e vida, que moveu o artista, o homem, e que ainda move seu legado”, completa 🌹✨.
O documentário traça um retrato íntimo de Cazuza, desde o “menino Agenor” que descobriu no palco sua liberdade e poesia, passando pela ascensão meteórica com o Barão Vermelho e sua explosiva carreira solo com Exagerado, até o período mais crítico e transformador de sua vida 🎸🔥. A série mergulha fundo nos últimos cinco anos do artista, entre 1985 e 1990, detalhando a descoberta da AIDS, a repercussão na mídia e a decisão corajosa de assumir publicamente o HIV, um ato de cidadania que marcou o Brasil naquela época ❤️🇧🇷. A produção também explora como a doença não o paralisou, mas impulsionou sua criatividade, resultando em obras-primas como Ideologia e Brasil, além de sua busca incansável por viver intensamente e transformar dor em arte e protesto 🎶🔥.
Com depoimentos exclusivos de familiares, amigos, músicos e jornalistas, o documentário conta com a participação especial de Lucinha Araújo, mãe do artista. Ela não apenas concedeu entrevistas profundas e emocionantes, como também abriu o acervo pessoal da família, incluindo um diário repleto de anotações, desabafos e rabiscos de músicas que revelam a intimidade de Cazuza, seus pensamentos e sua visão de mundo 📚💖. “A Lucinha nos deu duas lindas e extensas entrevistas e abriu todo seu acervo pessoal para o documentário. Isso foi incrível e fez toda a diferença”, destaca Guimarães 🙏✨.
Entre os nomes que ajudam a contar essa história estão os parceiros do Barão Vermelho Roberto Frejat e Guto Goffi, além de amigos próximos como Sandra de Sá, Lobão, Bebel Gilberto e Orlando Morais 🎤💫. Serginho Maciel, um de seus grandes amores, também participa, assim como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Ney Matogrosso, com quem Cazuza viveu uma paixão intensa. Todos enriquecem a produção com relatos que mostram um artista que transcendeu seu tempo ❤️🔥🎭.
Além de sua contribuição artística incontestável, Cazuza deixa um legado social enorme, especialmente no combate ao HIV/AIDS 🌍❤️. Para Patrícia Guimarães, a coragem do cantor em se posicionar publicamente foi um divisor de águas. “Ele acolheu a doença e, ao fazer isso, acolheu todos aqueles que, como ele, portavam o vírus”, afirma a diretora. Inspirada por essa postura, Lucinha Araújo transformou o luto em luta ao fundar, em 1990, a Sociedade Viva Cazuza, casa-abrigo pediátrica para crianças nascidas com HIV. A instituição se tornou um pilar essencial de acolhimento e conscientização 🙌💛. “Ele ajudou milhares de soropositivos a mostrarem seus rostos”, diz Lucinha. A série dedica um olhar especial às pessoas que vivem hoje com o vírus, mostrando como a luta contra o preconceito e a desinformação ainda é urgente, mesmo com os avanços no tratamento 🌈💊.
Cazuza Além da Música é uma série documental Original Globoplay, produzida pela Conspiração, com direção de Patrícia Guimarães, roteiro de Victor Nascimento, supervisão de Carolina Albuquerque e produção de Andrucha Waddington, Renata Brandão e Luísa Barbosa. A produção associada é de Stella Amaral e Flora Gil 🎬⭐.
Confira a entrevista com a diretora Patrícia Guimarães: 🎥✨
1 – Qual foi o ponto de partida criativo: a figura pública, o artista ou o ser humano por trás das canções?
“Durante todo o processo, nunca esquecemos que estávamos falando de um ícone da música brasileira, um artista único. Mas nossa intenção era nos aproximar da pessoa por trás desse artista, com suas dores, desejos, frustrações e feitos”, explica Patrícia 💬🎶.
2 – Há algum material inédito ou pouco conhecido que o público vai descobrir?
Segundo a diretora, a equipe foi muito beneficiada pelo trabalho da Viva Cazuza, em parceria com Flora Gil e o escritor Ramon Nunes Mello, que reuniu grande parte do acervo do artista em dois livros. Entre os materiais inéditos está um diário com anotações feitas por Cazuza já no fim da vida 📘💔.
3 – Considerando a personalidade de Cazuza, qual foi a decisão sobre a estrutura narrativa do documentário?
Patrícia explica que a escolha foi seguir um caminho cronológico, alternando passado e presente. “Há toda uma geração que canta Cazuza, mas que não conhece sua história de verdade, então no primeiro episódio precisávamos contar como tudo começou”, diz 📺🕰️.
4 – O que mais te impressionou na forma como Cazuza enfrentou a doença?
“Verdade e vontade”, resume Patrícia. “Verdade nas falas, nas letras, nos pensamentos, e vontade nos atos e realizações. Como diz Denise Dumont na série: ‘Ele foi imenso. Ele é imenso’” 🌟❤️.










