
Enquanto o skate brilha nas Olimpíadas com uma galera selecionada representando o esporte, tem muita gente que vive a parada na essência — como estilo de vida, forma de expressão e até ferramenta de trabalho. É o caso de Doug Lima, videomaker e diretor de fotografia brasileiro que manda ver direto de Los Angeles com a LAB185, produtora que fundou ao lado da parceira Lara Guinle. Para ele, o skate vai além das manobras radicais e é pura inspiração na hora de criar conteúdos para marcas gigantes como Kodak e Qalo. ✨
“O skate sempre esteve presente na minha vida. Desde moleque, consumia vídeos da cena, e isso acabou moldando meu olhar. Os ângulos, os movimentos, o jeito de editar… tudo isso carrega a estética do skate”, conta Doug, que já assinou trabalhos com pesos-pesados como Microsoft, HP, UFC e Sweet Sweat. No universo da música, ele também se conecta com artistas como Gilsons, Karol Conka, Gee Rocha (NX Zero) e Chika, indicada ao Grammy.
♀️ No projeto da Kodak, Doug trouxe o skate como peça-chave na narrativa, que apresenta uma atleta e influenciadora de surfskate — febre nas ruas da Califórnia. E o mais legal? Ele usou o próprio carrinho como ferramenta de filmagem, criando imagens super dinâmicas e cheias de autenticidade. O mesmo rolê se repetiu em Nova York para a marca Qalo, onde o skate virou transporte e tripé improvisado nas ruas da Big Apple.
Com os pés fincados na cultura urbana, Doug também já criou vídeos para marcas como Public Storage e trabalhou na edição que anunciou a collab do UFC com a Sweet Sweat. E quando o assunto é música, o coração bate mais forte: em um vídeo especial da Microsoft, ele revelou seu lado DJ e mostrou sua coleção de vinis, tudo isso usando o laptop da marca para turbinar sua performance. ️

Lara Guinle
“Quando crio os conceitos dos meus projetos, trago muito do meu dia a dia. O skate, a música… são meus hobbies, mas também meu lifestyle. Estão em tudo que faço”, afirma Doug, que aparece em cena nesse job da Microsoft, mostrando como a tecnologia pode se alinhar à criatividade.
✨ Skate como arte, cultura e profissão
A trajetória de Doug Lima mostra que nem todo skatista precisa virar atleta profissional pra viver do skate. A cultura que envolve o rolê se espalha por várias áreas — da moda à música, passando pelo design e, claro, o audiovisual.
“Eu nunca atuei diretamente com o skate profissional, mas sempre trouxe essa linguagem visual e esse olhar pras minhas produções. O skate sempre fez parte de mim e da forma como eu crio”, destaca.
A verdade é que essa mistura de skate com audiovisual não é novidade — e tem influenciado o cinema, a publicidade e várias outras produções visuais há tempos. Os vídeos de skate são quase um laboratório criativo, onde dá pra experimentar, ousar e inovar na hora de captar imagens.
Pra Doug, essa fusão entre lifestyle e trabalho é o que move sua criatividade. E no fim das contas, o skate pode ser muito mais do que esporte: é identidade, cultura, e um caminho único pra quem, como ele, transforma cada rolê em arte.