Quarteto Fantástico: Primeiros Passos | Review: O reboot que chegou pra ficar!

Foto: Reprodução | Marvel Studios

Depois de várias tentativas que não vingaram de adaptar os clássicos heróis da Marvel, finalmente “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos” parece ter encontrado o caminho certo! Com direção do Matt Shakman, o filme não só reinventa o time, mas também abre um novo capítulo que se afasta daquele universo tradicional do MCU — e talvez seja exatamente por isso que funciona tão bem.

Ambientado numa vibe retrofuturista, tipo anos 50 e 60 com um toque futurista, a trama já apresenta o Quarteto Fantástico consolidado: Reed Richards (Pedro Pascal), Sue Storm (Vanessa Kirby), Johnny Storm (Joseph Quinn) e Ben Grimm (Ebon Moss-Bachrach) são os protetores oficiais de Nova York, prontos pra enfrentar qualquer treta com experiência, maturidade e muita união. E aí surge a Surfista Prateada (Julia Garner), trazendo um perigo gigante com o vilão Galactus (Ralph Ineson) na área, que quer nada menos que o bebê recém-nascido do Reed e da Sue pra salvar o planeta — ou melhor, destruir se não conseguir o que quer.

O mais legal? Você não precisa ser expert no universo Marvel pra entender. Diferente de muitos filmes que te fazem virar gênio da cronologia do MCU, “Primeiros Passos” funciona sozinho, fácil de entrar na história, com uma trama que mexe com o emocional: salvar o mundo ou proteger a família? Essa escolha deixa o filme super próximo da gente, sem aquela pressão de precisar ver tudo antes.

Dilemas familiares e atuações que emocionam ❤️‍

Foto: Reprodução | Marvel Studios

O que chama atenção aqui é o foco na conexão entre os personagens, principalmente na família. Sem cair só na explosão de efeitos ou lutas, o roteiro aposta pesado na parte emocional. Sue Storm é a grande âncora do filme, e Vanessa Kirby arrasa na atuação, mostrando o dilema entre ser heroína e mãe ao mesmo tempo.

Pedro Pascal também brilha como o Reed, mostrando o cientista superinteligente que também tá aprendendo a lidar com o papel de pai. A relação dele com o filho Franklin rende momentos tocantes, que falam de paternidade, sacrifício e empatia — coisas que nem sempre aparecem em filmes de super-heróis.

Johnny Storm aparece como o alívio cômico do grupo, com Joseph Quinn e Ebon Moss-Bachrach (o Coisa) fazendo uma dupla que garante as cenas mais leves e divertidas. O Ben Grimm, mesmo com menos tempo pra se desenvolver, mostra sua insegurança sobre a aparência com muito charme e sensibilidade.

Efeitos visuais: altos e baixos ✨

Os efeitos são daqueles que geram divisão, sabe? Galactus e Surfista Prateada chegam com visuais superimpressionantes, principalmente o vilão que é monstruoso na medida certa, e Julia Garner entrega uma performance visual top. Mas o bebê Franklin, que mistura CGI com uma criança real, acaba ficando meio estranho e tira a imersão em algumas cenas, principalmente quando interage com o Coisa.

Foto: Reprodução | Marvel Studios

Ainda assim, o visual geral do filme é um espetáculo à parte, com uma direção de arte que bebe na estética “googie” retrô, bem diferente do que a gente vê normalmente no MCU. É um universo com identidade própria e que funciona muito bem.

Elenco coadjuvante e uns vacilos ‍♂️

Nem tudo são flores, né? Personagens secundários como Rachel Rozman (Natasha Lyonne) e Lynne Nichols (Sarah Niles) ficam meio jogados e poderiam ter sido melhor aproveitados, ou até deixados pra outros filmes. A ausência do Fantasma Vermelho, que seria vivido por John Malkovich, acabou até ajudando a não deixar o filme pesado demais, já que a narrativa é bem corrida pra encaixar tanta coisa em só 114 minutos.

O veredito final

“Quarteto Fantástico: Primeiros Passos” é, sem dúvida, o reboot que a galera esperava há anos. Fugindo do peso do universo Marvel tradicional e focando nas relações humanas, o filme entrega uma história envolvente, fácil de acompanhar e cheia de emoção. O elenco principal está afiado, com atuações que fazem a gente se importar de verdade com esses heróis.

Apesar dos tropeços no visual e da pressa pra apresentar tudo, o filme prova uma coisa que, no fim, é o que importa pra qualquer super-herói: a força da família. E é essa vibe que o Quarteto traz de volta, mostrando que, com superpoderes ou não, o laço que une é o que salva tudo! ❤️

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