Lucas Rangel e Lucas Bley celebram a chegada da primeira filha

Lucas Rangel e Lucas Bley anunciam nascimento da primeira filha. Foto: Reprodução/Instagram.

Nesta segunda-feira (6), o amor ganhou um novo capítulo! Nasceu a primeira filha dos influenciadores Lucas Rangel e Lucas Bley, que anunciaram a gestação em maio deste ano. O casal compartilhou a notícia nas redes sociais nesta quarta-feira (8), com uma publicação cheia de emoção: “Ela chegou! Nossa menina está aqui e não poderíamos estar mais felizes”, escreveu Rangel. ✨

A gestação aconteceu por meio de barriga solidária, e quando o casal revelou a novidade, o processo já estava com cinco meses. Na época, eles se declararam ao bebê com uma mensagem tocante: “Filho ou Filha, estamos contando os segundos pra te conhecer. Teus papais já te amam muito!”.

Mas a chegada da pequena vai muito além de um momento de alegria pessoal — representa também uma vitória coletiva: o avanço do acesso de casais homoafetivos às técnicas de reprodução assistida, um direito que torna possível o sonho de formar famílias com diferentes composições e histórias. ❤️

Inclusão e autonomia: um direito de todos

A possibilidade de pessoas em relacionamentos homoafetivos construírem uma família é, antes de tudo, uma questão de autonomia e reconhecimento de direitos individuais. Segundo o Dr. Edson Borges Jr, Diretor Científico do FertGroup, “técnicas como fertilização in vitro, inseminação artificial ou até mesmo barriga solidária possibilitam que a parentalidade seja alcançada de forma inclusiva, quebrando barreiras sociais e biológicas”.

Ele reforça ainda a importância de contar com o acompanhamento de especialistas para garantir a segurança e a qualidade do processo: “Optar pelo serviço é um fator que traz segurança aos pacientes, além de oferecer informações relevantes”, completa Borges Jr.

Para entender o peso dessa conquista, basta lembrar que foi apenas em 2013 que uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) — a de número 2.013/13 — passou a permitir explicitamente que clínicas de reprodução humana realizassem procedimentos com casais do mesmo gênero. E, em 2021, o direito foi estendido também a pessoas trans.

Embora tais práticas já existissem na realidade da comunidade LGBTQIAPN+, ver o reconhecimento oficial do CFM foi uma vitória histórica, fruto de anos de luta por igualdade e representatividade. ✊

Nesse contexto, pessoas LGBTQIAPN+ já podem viver a tão sonhada espera por um filho, respeitando suas próprias escolhas e individualidades. A Dra. Carolina Rebello, especialista em Reprodução Assistida da VidaBemVinda (unidade do FertGroup), reforça: “É nosso papel disseminar os avanços da medicina reprodutiva para que essas possibilidades alcancem cada vez mais pessoas de forma ainda mais inclusiva”.

Barriga solidária x barriga de aluguel: entenda as diferenças

Muita gente confunde, mas existe uma diferença importante entre barriga solidária e barriga de aluguel.

Na barriga solidária, não há qualquer tipo de comércio envolvido — ou seja, a mulher que engravida por outra pessoa não recebe pagamento. Segundo Vinicius Medina, especialista em reprodução assistida do Instituto Verhum (FertGroup Brasília), o procedimento é permitido no Brasil desde que a mulher que irá gestar seja parente de até quarto grau de um dos membros do casal.

“O casal, assim como a mulher que irá gestar, assina termos de consentimento e recebe uma série de esclarecimentos. O procedimento é autorizado pelo Conselho Federal de Medicina, desde que não haja comércio ou pagamento à pessoa que irá engravidar”, explica Medina.

Já a barriga de aluguel ocorre quando existe um acordo comercial entre as partes — ou seja, uma mulher é remunerada para engravidar em nome de outra. “Nesse caso, há um contrato formal e, após o nascimento, a mulher que gerou o bebê entrega a criança para quem custeou a gestação”, completa o especialista.

✨ A chegada da filha de Lucas Rangel e Lucas Bley é, portanto, mais do que uma celebração familiar — é um símbolo de amor, diversidade e representatividade, mostrando que toda forma de família é válida e merece ser celebrada. ‍‍

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