A edição de 2025 do The Town não entregou só música, cultura e arte, ela virou um verdadeiro fenômeno audiovisual coletivo 🎥✨. Hoje, mais do que nunca, registrar o momento, tirar e postar fotos nos festivais faz parte da experiência do público, aquela tradição moderna do “se não tem foto, não aconteceu” 😂📸. As imagens viraram memória, prova de presença em um evento gigante e, ao mesmo tempo, expressão de identidade. É a afirmação visual do “eu estive lá”, criando pertencimento, conexão e uma avalanche de curtidas e comentários que transformam cada clique em narrativa própria.
E essa mistura de imagem, memória e identidade apareceu de forma gritante nos números inéditos registrados durante o The Town 2025. Uma pesquisa feita pela Inconvencional, em parceria com a Rock World, revelou que o festival se tornou o maior recorte imagético já produzido sobre um evento brasileiro, entrando em um grupo raríssimo de estudos no mundo que combinam análise visual em larga escala com leitura simbólica e cultural 🔍🌎. Entre 6 e 15 de setembro, foram mapeadas impressionantes 839.109 imagens e vídeos publicados nas redes, um volume que mostra como o público viveu e reinterpretou o festival de formas que vão muito além da música.
O estudo identificou comportamentos, símbolos e estéticas que já influenciam como festivais e marcas devem pensar suas experiências daqui para frente. Para Sara Gobbi, Gerente de Growth Marketing da Rock World, o monitoramento imagético amplia o entendimento sobre o público ao revelar camadas que não aparecem na comunicação verbal. “O olhar sobre o monitoramento de imagens e vídeos amplia a escuta das marcas para além das palavras. As imagens falam mais do que o próprio texto quer dizer. Capturar e interpretar esse repertório é essencial para entender como o público realmente vive, sente e transforma as experiências do evento em narrativas próprias. Quando avançamos na parceria com a Inconvencional, encontramos um modelo de análise de dados robusto capaz de ajudar a descobrir camadas simbólicas que enriquecem o monitoramento de conversas já realizadas. Isso revelou tendências que só a linguagem imagética é capaz de traduzir, porque todo show ou evento tem um fim, mas as imagens eternizam o que é mais relevante dentro da experiência”, afirmou Sara 🎤💬.
Os números mostram a dimensão do fenômeno. Durante os dias de festival, considerando a extrapolação proporcional de perfis fechados, foram feitas 1,34 milhão de publicações, o equivalente a mais de 300 posts por minuto dedicados ao The Town 😱🔥. O universo total de imagens geradas é incalculável. Apenas os vídeos analisados somaram 6.500 horas de conteúdo, o que corresponde a 73 edições completas do festival, ou 464 dias ininterruptos de The Town.

O estudo aponta quatro grandes descobertas sobre o comportamento visual do público. A primeira é clara: o festival é tão visual quanto musical 🎶👀. Ícones e símbolos estéticos têm tanto poder quanto os headliners. O letreiro “The Town” aparece em uma a cada cinco fotos, virando o “check-in oficial” do evento. Já a roda-gigante se consolida como o “cartão-postal pop” do festival, com mais de 17 mil registros no período 🎡💖.
A segunda descoberta mostra que os vídeos refletem diretamente o engajamento com o line-up, como se cada vídeo fosse uma edição alternativa do festival. O Palco Skyline concentrou nove das dez atrações mais filmadas, com destaque para Green Day, Travis Scott e Katy Perry, cada um ultrapassando 40 mil vídeos 🎤💥. A nostalgia também brilhou forte: os Backstreet Boys ficaram em 5º lugar no volume de vídeos (28.489), superando artistas mais atuais. Entre os nomes brasileiros, Ivete Sangalo (18.250 vídeos) e Pedro Sampaio (15.480 vídeos) entraram no Top 10, mostrando a potência da conexão emocional com o público nacional 🇧🇷✨.
O terceiro achado revela que a estética muda conforme o line-up, mas o pertencimento segue constante. No dia do Trap, dominado por Travis Scott, o streetwear apareceu em 55% dos looks, com o preto dominando 50% das fotos, óculos escuros em 35% e máscaras ou balaclavas em 15%, consolidando o preto como o “uniforme simbólico da juventude urbana” 🖤😎. No dia do Rock, com Green Day, o espírito rocker marcou 40% dos registros, com camisetas de banda, jeans rasgado e tons escuros dominando 45%. Foi também o dia mais coletivo, já que 65% das fotos mostravam duplas ou grupos, reforçando comunidade e legado 🤘📷. Já o dia da Nostalgia, liderado pelos Backstreet Boys, trouxe clima afetivo e feminino, com 68% das fotos protagonizadas por mulheres e 65% feitas em grupo, marcadas por sorrisos, abraços e reencontros 🩷✨. O visual equilibrava tons neutros (45%) com toques de rosa, vermelho e azul. Por fim, os dias do Pop, com Mariah Carey e Katy Perry, foram os mais fashionistas, com 45% das fotos trazendo cores vibrantes, metálicos e neon, 40% penteados criativos e até 25% maquiagens com glitter, transformando o festival em uma passarela da liberdade estética 💄🌈🌟.
O quarto ponto do estudo revela que as marcas também se tornaram protagonistas visuais. Uma em cada dez publicações continha alguma marca em cena, totalizando mais de 72 mil registros 🍿📸. E não eram apenas logotipos, mas elementos integrados à emoção, à paisagem e aos rituais que o público escolheu registrar. Quase metade dessas fotos, 47%, foram feitas em espaços e estandes interativos criados para gerar engajamento visual. Em 53% das imagens, o público aparecia interagindo diretamente com brindes ou elementos das marcas, reforçando que a estética virou o novo engajamento. E o mais revelador: 37% das fotos com marcas, mais de 19 mil, foram intencionais, mostrando que as pessoas escolhem incluir apenas as marcas que fazem sentido emocional ou estético dentro de suas narrativas 📱💫.
Para Pamela Kirsner, cofundadora da Inconvencional, o valor da presença das marcas vai muito além da exposição visual. “Estar em um espaço como o The Town não pode ser desperdiçado com ativações superficiais. O verdadeiro valor para as marcas está em criar momentos culturais, rituais, experiências e símbolos que despertam emoção e conexão. Porque no festival, o que se registra e compartilha não é o brinde em si, mas o sentimento que ele representa.” Já Daniel Dante, também cofundador da Inconvencional, reforça: “Muitas marcas ainda insistem em distribuir brindes que lembram congressos corporativos, funcionais, mas sem alma cultural. O público não quer apenas objetos, quer símbolos que ampliem sua experiência e façam sentido em suas narrativas pessoais. Essa é a chave para transformar a aparição em memória duradoura.” 🎁✨
Mais do que um relatório, o Estudo Imagético do The Town funciona como um guia estratégico de marca, mostrando o que acontece quando o olhar analítico se encontra com o olhar humano. Assim como o festival, o estudo também é coletivo, envolvendo analistas de dados, planners e a equipe da Inconvencional em uma leitura que une ciência de dados, cultura e sensibilidade criativa 🤝📊🎨. A metodologia própria INC.IMAGE, que combina mapeamento de imagens geolocalizadas, ferramentas de listening, inteligência artificial e curadoria humana, analisou mais de 839 mil postagens visuais durante o The Town 2025, tornando-se o maior levantamento imagético já realizado sobre um festival brasileiro. Desse universo, 21 mil imagens e vídeos foram examinados individualmente por curadores humanos, garantindo 95% de confiança e margem de erro de ±0,7 p.p. 🔬📈










