O novo episódio do Na Palma da Mari recebe Selton Mello para uma conversa daquelas, em que o ator e diretor abre o coração sobre a experiência intensa de viver o Oscar de pertinho, sua visão crítica sobre o consumo atual de streaming e os bastidores curiosos, e até surreais, da sua trajetória internacional 🎬✨.
Oscar, emoção e reconhecimento nacional
Durante o papo, Selton revisita o momento marcante em que a atriz Fernanda Torres foi premiada no Globo de Ouro, descrevendo a cena como uma verdadeira catarse pessoal e coletiva 😭🏆. “A ficha caiu ali, na hora. Quando a Nanda ganhou, eu enlouqueci. Levantei, fui lá pra trás, não acreditei. Assisti ao discurso dela perto do banheiro, que era um lugar onde dava pra ficar em pé. Emma Stone passando, Adam Sandler, Nicole Kidman… e eu chorando”, relembra o ator, visivelmente emocionado.
Para ele, a vitória foi muito além da amizade e representou uma reparação histórica para o cinema brasileiro 🇧🇷🎥. “Aquilo premiava a mãe, a Fernanda Montenegro. Aquilo vingava a Fernandona em Central do Brasil. Aquilo abria os olhos do mundo para os artistas que viriam depois”, afirma. Selton ainda compara a reação do público brasileiro a uma emoção digna de grandes conquistas esportivas. “Eu senti, e ainda sinto, um carinho meio nacionalista, meio atleta, como a Rebeca Andrade. Quando cheguei no Brasil, as pessoas saíam das lojas e falavam ‘obrigado, lindo, foi demais’. Chorando, de longe. Isso é muito Olimpíadas” 🥇💚💛.
Bastidores de Anaconda e carreira internacional
O ator também compartilha histórias inéditas dos bastidores de Anaconda, destacando o contraste entre a grandiosidade de Hollywood e o clima de parceria no set 🎞️🐍. “No dia em que fomos indicados a três categorias do Oscar, eu estava filmando Anaconda no estúdio. O estúdio inteiro veio me aplaudir. Eles falaram ‘Você sabe que é o único desse estúdio indicado ao Oscar?’. Por um momento, naquele dia, eu fui a pessoa mais importante daquele estúdio”, conta, entre risadas.
Sobre a rotina de gravações, Selton relata situações que beiram o inacreditável. “Quando eu vi, eu estava num pântano, com água até aqui, às três da manhã, com o Paul Rudd, falando inglês. Eu pensei, o mundo está muito louco”, brinca 😂. Ele também faz questão de ressaltar a generosidade do elenco internacional. “Eles são muito legais, muito maneiros, generosos, queridos, boa onda. Improvisavam, me abraçaram”.
Cinema, streaming e a sala de estar digital
Em um momento mais reflexivo, Selton fala sobre a indústria audiovisual atual, comentando a saturação de conteúdos nas plataformas de streaming e a perda da experiência coletiva do cinema 🎥📺. “Tem filme que passa uma semana no cinema e vai direto para o streaming. Ele não tem fortuna crítica, não tem reviews, não tem reflexão sobre ele. Entra no meio de duzentos conteúdos. É a época do conteúdo e de pouco cinema”, analisa.
O ator também comenta sua relação com as redes sociais, que ele define como uma extensão da própria casa 🛋️📱. “A minha rede social é a minha sala. Eu não vou na sua sala te avacalhar, então respeita a minha também. Pensem cinco vezes antes de escrever”, aconselha. Selton explica ainda que prefere compartilhar conteúdos leves. “Coisas engraçadas, coisas que eu acho divertidas, para fazer alguém rir no ônibus ou no metrô indo para o trabalho” 😄🚇.
Serviço
Na Palma da Mari
Toda quinta-feira, às 20h, horário de Brasília, no canal CNN Pop no YouTube. No videocast da CNN Brasil, a jornalista Mari Palma recebe artistas, influenciadores e grandes nomes do entretenimento para conversas leves, sinceras e cheias de boas histórias. De carreira a paixões pessoais, passando por bastidores e curiosidades, cada episódio é um espaço acolhedor para risadas, reflexões e muita troca 💬✨.










