Duna | Review : Um filme de imersão, de grandiosidade e feito para a telona.

Zendaya e Timothée Chalamet em cena / Divulgação Warner

Essa semana rolou a pré de um filme muito aguardado e que a pandemia fez prolongar muito essa espera. Eu que não sou sonso, fui conferir esse filme (me siga no @rick.nobrega para não perder as coberturas dos eventos também por lá), o Duna (2021) da Warner Bros, em cartaz NOS CINEMAS,  é uma produção que há tempos que não se via.  Sem dúvida uma mega imersão em muitos assuntos como fé, disputas políticas, e sustentabilidade ambiental, magia, guerras, espaço e tronos. Um caldeirão de coisas boas e que me remete a muitas referências de coisas que vimos bombar como “Star Wars”, “GOT”, “Senhor dos Anéis” e etc. Juro que a experiência sera louca e não to emocionado, viu!

Divulgação Warner

Por isso você pode imaginar que o diretor Denis Villeneuve meteu o louco e foi fazendo plágio de diversas obras. Ai que você se engana. Ele somente adaptou de forma brilhante o livro “Duna” de Frank Herbert, lançado em 1965 e que sempre esteve na hype com a galera de ficção ciêntífica e eu já tava de olho quando começaram a falar do filme ainda em 2019. O livro teve uma adaptação anterior, feita em 1984 por David Lynch mas é longa é mediano e tá bem diferente de tudo que foi feito no atual filme.

Ah! Temos a jornada do escolhido (muito recorrente de várias obras posteiores ao lançamento do filme) “Paul Atreides” (Timothée Chalamet, o muso do momento em Hollywood), quem, após a Casa Atreides (te lembra algo em “GOT” ou “Harry Porter”?) aceitar administrar o planeta Arrakis, precisa sair de Caladan com a mãe, “Lady Jessica” (Rebecca Ferguson), e o pai, Duque Leto Atreides” (Oscar Isaac), para as terras desérticas e mais sombrias da galáxia, pois o destino de seu povo está ameaçado. Chegando lá, foi obrigado a vazar para o deserto e ai só bos né?

Acho que depois disso, que o filme Duna, não deixa dúvida nenhuma ,que você precisa ver esse filme no cinema. Se não for? Aviso! vai tá perdendo uma das maiores experiências de cinema dos últimos tempos? Nada é pequeno nesse filme, naves imensas,  deserto que deixa o clipe de “Sua Cara” da Anitta e Pabllo Vittar parecendo um puxadinho no Saara, figurinos sensacioanis, e tropas a perder de vista.

Aproveitando vamos falar do look que achei doido que  Bob Morgan e Jacqueline West  fizeram que parece um fitro Europa ambulante, limpando toda a água do corpo, para dar uma condição de viver naquele ambiente.

Vermes de areia, vulgo C…zão / Divulgação Warner

Claro você não vai precisar ver ler as “barças” dos livros e nem ver a primeiro filme para se ligar em tudo isso. O longa desse ano vai te levando e tirando a dificuldade da narrativa da Casa Atreides e Casa Harkonnen e tudo sobre a especiaria em Arrakis e os “vermes de areia” (apelidados por mim de cusão ambulante, o primeiro que engole haah).

Se você ve o filme pela fotografia, vai chorar! Esse dá show e tudo feito pelo Greig Fraser que soube usar os tons pasteis e quentes do deserto e os elentros claros ou sombrios do tempo gelado de Caladan. Agora eu vou resumir a qualidade da trilha nesse nome  Hans Zimmer. #ésobreisso 

Jason Mamoa e Timothée Chalamet em cena / Divulgação Warner

Vamos falar de atuações né mores? Timothée Chalamet entrega tudo como sempre e não ia ser diferente com o Paul Atreides, que hora é  “escolhido” de um povo. o Kwisatz Haderach, e a ingenuidade de ser apenas um jovem. Além dele, Oscar Isaac e Rebecca Ferguson brilham como Duque Leto e Lady Jessica, da musa das musas jovens a Zendaya, mas que a personagem, Chani, que infelizmente da apenas um salve na história. Ainda tem o nosso novo aquaman, o  Jason Momoa, no papel de Duncan Idaho”, que tem seu talento aproveitado de todas as formas e ainda é o responsável pelas Espadas da Casa Atreides e com ela traz um toque de humor.

O filme é longo, quase 2h30, dá um soninho em algumas partes, mas se você segurar a peteca, não vai se arrepender em nada. Eu gosto disso de cinemão, da força de uma grande produção, com suas devidas proporções de época, vibe Titanic, que preenche a tela, o audio e claro seus olhos e mente com dois atos fortes e já sai da sala falando tudo e que chega em casa caçando mais coisa sobre o filme. Já aviso tudo indica a continuação, pois o filme tem um pouco mais da metade do livro, e deixa o gostinho de quero mais.  Se Duna tem o tempero que um bom filme épico precisa ter, como uma boa especiaria é fundamental em um boa receita. Então só já vem e se joga na telona! Lembrando que os cinemas podem pedir a sua carteira de vacinação e todos obrigam o uso de máscara durante a exibição.

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