Musical “Brilha La Luna” imerge nas letras dos hits do grupo Rouge.

Marcella Bártholo (Luna) e Robson Lima (Diego). Créditos: Rick Nóbrega - DeuClick Comunicação

Não é por nada não, mas o que é sucesso, sempre volta! O musical “Brilha La Luna” fez uma temporada incrível em 2019 no Rio de Janeiro e agora é a vez de São Paulo prestigiar esse rolê. Eu pleníssimo corri até o Teatro Liberdade para conferir essa peúltima aprensetação.

Todo mundo vai amar, principalmente a galera da minha geração, que cresceu no ritmo ragatanga!A história? Melhor impossível! Ela  fala sobre a personagem Luna, que dá nome ao espetáculo, uma jovem que viveu toda sua vida na Comunidade de Aserejé, um refúgio hippie criado por seus pais e escondido das grandes metrópoles.

Marcella Bártholo (Luna) e Robson Lima (Diego) no encontro da esquina.                                          Créditos: Rick Nóbrega – DeuClick Comunicação

Ela vive uma vida tranquila, mas ao completar 18 anos, se vê órfã e sente que falta algo em toda aquela perfeição. É aí que ele vira a esquina, vê “Diego” feito de forma muito talentosa pelo ator Robson Lima e toda a história começa e saiu atrás do seu “boy” na Av. Madonna, 24 ahah só poderia ter muito babado. Nesse local rolava um concurso de tv, a “Be a Star” rementendo o “Pop Star” do SBT, que revelou as meninas da Rouge. Lá a atriz Marcella Bártholo que interpreta a Luna, dá o nome e entrega hits do grupo de girl power e nessa apresentação contou com o brilho da ex rouge Li Martins. O espetáculo passou pelo aval das integrantes do Rouge em 2017 e foi aprovado de cara.

Thallia (esq. Bruno Boer) na performance com as demais concorrentes.                                            Créditos: Rick Nóbrega – DeuClick Comunicação

Quem também deu um show com a drag “Thalia”, foi o ator Bruno Boer seja no canto, na coreo e com textos explicando diretinho por A+B que não é  “o” travesti e sim “A” travesti e que no caso ele é drag que é uma expressão de arte e não tem nada ver com o genêro e condição sexual.

Li Martins e Matheus Paiva. Créditos: Rick Nóbrega – DeuClick Comunicação

O ator Matheus Paiva, o “Dinho” fazendo o assistente ou ass. de direção do programa do tal reality musical trouxe o lado tóxico de alguns profissionais de tv. de mídia e artes em geral sofre de apresentadores e artistas, além disso trouxe uma verdade surpreendente sobre as facetas da homofobia e própria aceitação.

Elenco do musical Brilha La Luna. Créditos: Rick Nóbrega – DeuClick Comunicação

No final da noite após a aprensetação, conversamos  Li Martins – cantora e atriz, que fez parte do iconico grupo Rouge e nos atendeu com extrema alegria e simpatia.

DC: Como é ter um musical com as suas músicas e ainda participar dele?

LM: Uma experiência muito louca, que as pessoas chegam com a expectativa de ver a história do Rouge no musical, mas a sensação que tenho é os fãs do Rouge, contanto uma história de cada um com as nossas músicas.

DC: Tem uma parte predileta e você chorou na primeira vez?

LM: Eu choro sempre desde o início, me vejo na Lilit, falo sou eu na vida ” viver o sonho”, mas claro que não na parte má ahha e também me vejo na Luna, pelo jeito atrapalhado, e o momento que mais pega é sobre a maternidade.

DC: A perguntade um milhão de dólares, tem como o grupo Rouge voltar ou nova turnê?

LM: Nem eu sei! Se eu soubesse responder, valendo 1M de dolls, respondia mesmo. Não sei mesmo.

Um dos idealizadores do espetáculo o ator Diego Montez, declarou sobre o processo “A ideia surgiu faz tempo. Uma das minhas melhores amigas, que é atriz e estava fazendo novela comigo na época, viveu em uma comunidade hippie até seus 16 anos sem acesso algum à tecnologia ou à cultura pop. Aquela história ficou tanto na minha cabeça que comecei a rascunhar a ideia de uma peça sobre essa garota que passa uma vida em uma aldeia afastada da cidade e cai de paraquedas no mundo frenético da televisão. No café onde eu escrevia o nome das primeiras personagens tocou Ragatanga. Foi ali que me ocorreu que “Aserejé” é um nome ótimo para uma comunidade alternativa e que esse tal ‘Diego’ que vira a esquina podia ser um mochileiro que apresenta todo esse universo a essa garota. Me juntei com o Juliano (Marceano, autor do texto) e começamos a desenvolver a dramaturgia em cima do repertório que a gente conhecia de cor: éramos fãs da banda de dormir na porta do estádio para ir no show“.

Legal, né? Queria eu, ter um feeling desse! E pode chamar a família toda, viu? Principalmente quem é fã do Rouge. O espetáculo é perfeito para refletirmos sobre sonoridade, diversidade e o poder dos sonhos. Tudo que as meninas passaram em suas músicas e a que são causas tão urgentes hoje em dia. A maioria dos hits do Rouge está presente em 1h30 de espetáculo. Tá imperdível! Hoje última apresentação!

Serviço:

Brilha La Luna 

@brilhalalunaomusical

Gênero: Musical

Temporada: 24 e 31 de janeiro

Sessões às 20h00

Teatro Liberdade

Rua São Joaquim, 129 – Liberdade (SP)

Atendimento: bilheteria@infinitus.com.br

Lotação: 900 lugares

 

Colaboração: Jacqueline Miranda

Apoio:

Fotos feitas com: S22+ da Samsung Brasil

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