Podcast “Identidade Musical – Renato Russo”: Porque você precisa ouvir essa obra de arte?

Não é segredo pra ninguém que Renato Russo é um dos maiores poetas do Brasil. O cara é um divisor de águas no comportamento e na arte para várias gerações e a música, os questionamentos, as crenças e vivências de Renato são apresentados no novo podcast “Identidade Musical – Renato Russo”.

O programa foi gravado em duas mesas de conversas comandadas pela apresentadora Adriana Penna e também recebeu depoimentos adicionais e reúne nomes que conviveram com Renato Russo, como os artistas Paulo Ricardo, Dinho Ouro Preto e Bruno Gouveia, o amigo Luiz Fernando Borges, seu produtor musical Carlos Trilha e a assessora de imprensa Gilda Mattoso.

O programa tá sensacional e a gloriosa Universal Music listou vários motivos pelos quais você não pode deixar de ouvir essa obra de arte. Confere aí:

Episódio 1 – “Só há música urbana”

  • Para ouvir o áudio inédito de Renato Russo falando com um ar professoral e irônico sobre as diferenças e evoluções das cenas musicais dos anos 60, 70 e 80 no Brasil e no mundo.
  • Conhecer histórias espirituosas de sua época de estudante de comunicação entrevistando as pessoas nas ruas.
  • Para entender o poder de transformação através do conhecimento das artes – literatura, cinema, música – na formação de um artista único: romântico e revolucionário ao mesmo tempo.
  • Perceber seu papel de grande amigo e irmão mais velho na vida de artistas como Paulo Ricardo, Dinho Ouro Preto e Letícia Novaes (Letrux).
  • Para atestar como Renato Russo transformava dores coletivas em música urbana e como tinha consciência da expressão de sua arte como olhar político.

Episódio 2 – “Aprendendo a viver”

  • Para entender como ele enxergava a cena musical de Brasília dos anos 80 (a Turma da Colina) como um coletivo, um movimento, que depois viria a se tornar uma “Legião”.
  • Ouvir um áudio inédito e libertador dele em inglês, à la Martin Luther King, analisando sua vida após a recuperação da doença que o deixou quase paralisado fisicamente na adolescência.
  • Conhecer sua busca pela espiritualidade e as histórias de Gilda Mattoso sobre as descobertas do artista em uma viagem à Itália em busca de suas raízes.
  • Para compreender como ele enfrentou, com coragem e resiliência, já soropositivo, a finitude da vida e como usou a arte como motor propulsor até sua partida, em 1996.
  • Para ouvir a compreensão de Helio Flanders sobre a partida de Renato: “Ele deixou tudo arrumado para ser um fim bonito. Não é à toa que ‘A Tempestade’ é o nome da última peça de Shakespeare. Por mais que seja um disco triste, ele carrega uma redenção para mim. Quando Renato fala (…) ‘Estamos vivendo e o que disserem os nossos dias, serão para sempre’.

Episódio 3 – “É só o amor”

  • Para conhecer a relação de carinho de Renato com os amigos, como mostra o recado gravado na secretária eletrônica de Carlos Trilha. “(…) Tô ligando só para dizer alô, contar as novidades lá do estúdio, saber detalhes da vida de Jô e essas coisas da ‘vida Davene'”, rindo, em menção ao comercial do hidratante.
  • Para mergulhar na sua fase trovador solitário, menestrel do amor e dos sentimentos mais profundos, com um áudio inédito de Renato falando sobre as influências dos anos 70, e o idealismo romântico dos anos 60, como no ídolo Bob Dylan. São desta época sucessos posteriores da Legião, como “Eduardo e Mônica” e “Tempo Perdido”.
  • Para entender como foi construído o recital beneficente que virou o álbum “The Stonewall Celebration Concert“, de 1994, em homenagem aos Direitos Humanos de mulheres, crianças e homossexuais. Uma ousadia mesmo nos anos 90.
  • Para conferir o humor do artista, como quando dizia que os únicos gays do mundo eram ele e Clodovil; ou quando criava o personagem “Judy Bogarde”, ele mesmo, filho de seus atores preferidos Dirk Bogarde e Judy Garland.

Episodio 4 – “Agora chegou nossa vez” 

  • “O Brasil é o País do Futuro”. Para entender o contexto social e político do Brasil, há 50 anos, através da música popular e o que tirar suas próprias conclusões sobre as duas realidades.
  • Para ouvir o áudio inédito de Renato analisando a política cultural brasileira nos anos 80, com alfinetadas em temas como a precariedade na estrutura de direitos autorais e a inexistência de um viés comportamental roqueiro na mídia brasileira.
  • Para perceber a importância de músicas como “Faroeste Caboclo”, que se tornara “A Voz do Brasil” ao parar o país para ouvir quase 10 minutos de música nos rádios todos os dias.
  • Para incorporar ainda mais a certeza de que somos afetados e empoderados pelo conhecimento, arte e legado de Renato Russo e confirmar que sua mensagem deve ser levada adiante para as próximas gerações.

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