E lá se foram sete dias, 1.255 artistas, 300 shows, 507 horas de experiência e uma emoção diferenciada. Do primeiro ao último dia de festival, o Rock in Rio recebeu um público de 700 mil pessoas sedentas pelo reencontro com o maior festival de música e entretenimento do mundo. E quem veio não se decepcionou. Teve o iluminado e histórico show do Coldplay no Palco Mundo. Teve até a estreia do pagode com Ferrugem e Thiaguinho no Espaço Favela. Passando pelos encontros surpreendentes do Palco Sunset, as apresentações do Supernova, as batidas marcantes do New Dance Order. Além das atividades das arenas Uirapuru, NAVE e GamePlay Arena que teve programação para todas as idades e tipos de fãs.
Em uma edição marcada pelo encontro de gerações, teve público do Brasil inteiro, e e até do mundo a fora. Foram 420 mil pessoas de fora do Rio, o que representa 60% do público do festival, sendo 10 mil pessoas vindas de 31 países diferentes. Depois de dois longos anos de mercado de eventos parados por conta da pandemia da Covid-19, o retorno do Rock in Rio gerou 28 mil empregos diretos e um impacto econômico de mais de 2 bilhões de reais para o Rio de Janeiro.
Na manhã desta segunda-feira, o Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município divulgou a pesquisa consolidada com o fechamento da ocupação hoteleira na cidade durante as duas semanas do maior festival de música e entretenimento do país. Os números comprovam o que os cariocas e hoteleiros já sabiam. O Rock in Rio 2022 gerou recorde de ocupação hoteleira, tendo disparado a Barra da Tijuca como bairro mais procurado, pela proximidade com o festival.
A segunda semana de evento foi a que mais pegou, pico da demanda gerou ocupação superior a 90% em todos os bairros da cidade. A média de quartos ocupados no período de 08 a 11 de setembro ficou em 94,51%, com destaque para Barra da Tijuca e São Conrado. Já na primeira semana do festival, a ocupação hoteleira bateu 81,84% e, novamente, Barra da Tijuca e São Conrado ultrapassaram a média, com 88,81% de quartos reservados.
“Após três anos, pudemos sentir novamente a emoção de ver a Cidade do Rock repleta de fãs (…) com o único propósito de ser feliz. É um momento de celebração coletiva depois de tempos de tantas incertezas e falta de esperança. O Rock in Rio 2022 foi, sem dúvida, um marco de novo começo”, diz Roberto Medina, criador e presidente do Rock in Rio.
