Creed III | Review: Uma nova fase para a saga

Já está em cartaz o novo filme do Creed III, o novo filme da Warner Bros., seguindo essa saga. Eu já assisti ao filme e venho aqui dar meus 5 centavos sobre ele. Mas para começar, como sempre, vamos falar primeiro sobre a sinopse do filme.

Adonis Creed (Michael B. Jordan) está experimentando um período de sucesso e estabilidade tanto em sua carreira quanto em sua vida pessoal. No entanto, tudo muda quando Damian Anderson (Jonathan Majors), um amigo de infância e ex-prodígio do boxe, aparece inesperadamente. À medida que Adonis e Damian confrontam seus passados e lidam com questões não resolvidas, eles percebem que seu conflito vai além de uma simples rivalidade profissional. Eles são forçados a enfrentar escolhas difíceis e a lidar com as consequências de suas decisões.

Esse filme marca o início da carreira do Michael B. Jordan como diretor, que de certa forma, começou muito bem. É um filme que bastante tela para o vilão do filme, ao contrário dos filmes anteriores, até mesmo de vários de Hollywood, isso faz com que você simpatize mais o personagem e entenda melhor os seus motivos de estar fazendo aquilo. Além disso, é o primeiro filme dessa saga que o Rocky Balboa não está presente nele, apesar de parece meio ruim, o filme mostra que consegue se sustentar sem ele, já que de inicio dá impressão de ser um filme do Rocky sem o Rocky, que nem o Animal Fantástico é Harry Potter sem Harry Potter.

O que quero dizer é que o roteiro de Ryan Coogler consegue pegar o antigo background e ainda acrescentar mais camada nele tanto no protagonista quanto no antagonista, independente de qualquer coisa. Apesar de um dos focos principais, o boxe acaba sendo secundário, mas não tanto ao ponto de ser algo inútil, tendo ainda sua importância na história. Já que o ponto principal da história acaba sendo a família e as amizades, as pessoas que a gente colhe e deixa pelo caminho. O Creed querendo deixar o seu passado de lado, mas ao mesmo tempo o mesmo passado voltando para atormentar o seu presente. Até mesmo Maria (Phylicia Rashad), mãe de Adonis, tem momentos emocionantes, enquanto ela reflete sobre sua tentativa de esconder as cartas de Damian para Adonis após todos esses anos, e sobre o medo de perder seu filho, assim como perdeu o marido. A atriz transmite com habilidade as emoções complexas da personagem, tornando-a uma parte importante da trama. Apesar que acho que ela poderia ter aparecido um pouco mais no filme.

Há sim pontos negativos no filme, mas nada que deixe o filme divertido e bom de se ver. Só tem uma coisa que me incomodou, mas nem tanto, é para a metade para o final, que parece que ficou até meio corrido de como o Damian deixou de só um velho amigo que reapareceu para o verdadeiro vilão da história. Porém como eu disse, nada que tire do sério.

Por fim, gostei bastante, acho que vale muito a pena tirar duas horinhas da sua vida para assistir este filme.

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