Gaúchos vencem regata de abertura da SIVI 2023

O barco gaúcho do Crioula foi o Fita-Azul da Regata 100 anos – Atrevida por Boreste – Marinha do Brasil, disputa que abriu a 50ª edição da Semana Internacional de Vela de Ilhabela com 50 milhas náutica.

A equipe gaúcha cruzou a linha de chegada às 23h12 do domingo (23) após quase 11 horas de prova.

O veleiro TP52 do atleta olímpico Samuel Albrecht enfrentou uma regata com bastante variação de vento desde a largada no Canal de São Sebastião.

Em alguns pontos da travessia de 50 milhas náuticas, os barcos da classe ORC ficaram praticamente parados.

A tripulação do Crioula, que é a atual campeã da SIVI, estava atrás dos argentinos do Sandokan, os primeiros a montar a ilha de Alcatrazes já no final da tarde de domingo.

No retorno para o Yacht Club de Ilhabela, os gaúchos reassumiram a liderança aproveitando as características do TP52 e terminaram em primeiro lugar.

‘Foi uma regata dura, de paciência e com pouco vento! Tomamos muitas decisões táticas para escolher o melhor caminho”.

”A segunda parte foi uma boa velejada e por sorte a gente chegou”, disse Samuel Albrecht, que divide a campanha na SIVI com o sonho de uma medalha olímpica em Paris 2024 na NACRA 17.

”O TP52 é um barco muito rápido, mas hoje quando o vento parou, as equipes se aproximaram da gente. Não sabemos do resultado, será uma consequência, mas saímos com a sensação de que fomos bem”.

O segundo a cruzar a linha de chegada foi o Phoenix, de Mauro Dottori e Fábio Cotrin, seguido pelo argentino Sandokan.

O Crioula tem uma história de sucesso com a Alcatrazes. Além de ter vencido ano passado, o veleiro bateu em 2018 o recorde da regata em 6 horas, 1 minuto e 42 segundos.

A marca anterior anterior era do Camiranga (com a mesma tripulação do Crioula), um Soto65, que completou em 6 horas, 4 minutos 03 segundos, em 2015.

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