Hopi Hari e inclusão e acessibilidade com visitantes com deficiências

Foto: Divulgação

Durante o mês de julho, o Parque Hopi Hari registrou a presença de 1569 visitantes com deficiências, incluindo 800 pessoas com deficiências invisíveis ou não aparentes, como Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e autismo. O compromisso do parque em proporcionar uma experiência emocionante e segura para esses visitantes é notável desde a criação do Programa Código Azul em 2001, tornando-se um espaço acolhedor e inclusivo.

O Programa Código Azul inicia seu serviço no Serviço de Atendimento ao Visitante (SAV) do próprio parque, onde os visitantes com deficiência permanente ou temporária recebem orientações essenciais de segurança. Essas orientações incluem restrições específicas com base em suas condições individuais, abrangendo acessibilidade, limitações, conforto e até o uso de medicamentos. O SAV também fornece um mapa personalizado do parque com informações detalhadas sobre as atrações acessíveis a cada visitante.

Além disso, o Programa Código Azul oferece benefícios especiais para pessoas com deficiências permanentes, como a entrada gratuita em dias regulares de funcionamento do parque. A retirada do passaporte cortesia ocorre no dia da visita, e o visitante pode obtê-lo no balcão “Indikamentu“. Adicionalmente, as pessoas com deficiência permanente têm direito a um desconto de 50% no ingresso de um acompanhante. Importante notar que essas condições não se aplicam a pessoas com deficiências temporárias.

Em casos específicos, o Programa Código Azul também permite a isenção de filas, especialmente quando o visitante não pode esperar devido a questões de acessibilidade, locomoção, condições intelectuais ou exposição ao sol. Os visitantes que se enquadram nessas condições podem informar aos funcionários do SAV para receberem o atendimento adequado. O parque ainda conta com banheiros adaptados e acessíveis para garantir o conforto e a comodidade dos visitantes.

Recentemente, foi sancionada a Lei 14.624 no Senado, que formaliza o uso nacional do Cordão de Girassol como símbolo de identificação para pessoas com deficiências invisíveis. Essa fita é adotada em várias cidades brasileiras como uma maneira de sinalizar essas deficiências que podem não ser visíveis de imediato. O uso desse símbolo é opcional e não substitui a apresentação de documentos comprobatórios de deficiência quando necessário.

A conscientização sobre deficiências não visíveis, como o autismo e deficiências cognitivas, é fundamental para evitar julgamentos e constrangimentos. O Cordão de Girassol desempenha um papel importante ao auxiliar na identificação dessas deficiências em locais como o Hopi Hari. No entanto, é importante ressaltar que o cordão só garante benefícios quando acompanhado pelos documentos que comprovem a deficiência. O objetivo é facilitar o atendimento e promover um ambiente mais inclusivo, sendo o uso do cordão totalmente facultativo.

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