Review “Beetlejuice Beetlejuice” | Tim Burton entrega nostalgia, diversão, mas se repete demais

Créditos: Parisa Taghizadeh/Warner Bros.

Prepare o coração, porque Tim Burton tá de volta trazendo os fantasmas mais loucos do cinema em “Beetlejuice Beetlejuice” – Os Fantasmas ainda se Divertem da Warner Bros Pictures (nossa parceira). ! O filme já é um dos mais aguardados do ano,entregou tudo e já é o mais visto do momento: ✨

Com o elenco original de volta, Michael Keaton e Winona Ryder ressurgem como o lendário Beetlejuice e a sombria Lydia Deetz, mas agora somam novos nomes que amamos, como Jenna Ortega, a queridinha do terror (sim, a Wandinha!) e Monica Bellucci. “Não é terror, mas Tim Burton sempre coloca um pé no terror e outro no humor”, diz Flavia Guerra.

Nostalgia e novidade? Será?

Se você cresceu com o estilo inconfundível do Tim Burton, essa sequência promete um mergulho direto nas memórias dos anos 80! Desde A Noiva Cadáver até Edward Mãos de Tesoura, o diretor sempre soube misturar o macabro e o engraçado. Mas, será que essa nova leva entrega algo realmente novo ou só repete a fórmula?

Winona Ryder volta como uma Lydia mais madura, mas igualmente perdida em seu mundo sombrio, enquanto Jenna Ortega traz frescor como Astrid, filha da Lydia. A ideia é que as duas personagens se oponham, mas a trama acaba caindo em clichês . Não é à toa que alguns já tão dizendo que Beetlejuice Beetlejuice é uma montanha-russa de gêneros e emoções, que ora empolga, ora faz a galera bocejar…

Elenco TOP, roteiro nem tanto?

Mesmo com toda a expectativa em torno de Jenna Ortega e Monica Bellucci, o filme parece que não soube explorar o potencial delas. Bellucci, como Delores (uma vibe Mortícia Addams meets Noiva de Frankenstein), promete uma super vilã, mas acaba sendo deixada de lado junto com outros personagens novos, como Jeremy (Arthur Conti), que mereciam mais destaque.

E enquanto Ryder nos entrega uma Lydia que mais parece uma versão mais dark de Joyce Byers (de Stranger Things), Michael Keaton salva o rolê com seu Beetlejuice icônico. Ele consegue segurar o tom cômico que o filme tanto precisa e faz a gente lembrar por que amamos tanto o personagem!

Visual de tirar o fôlego, mas cadê a inovação?

Se tem algo que Burton sabe fazer é impressionar visualmente. O filme recria momentos icônicos de sua filmografia, e os efeitos especiais são um show à parte! Pra quem sentia saudades daquela estética gótica com toques de stop motion, o filme é um prato cheio. E, claro, não podia faltar a trilha sombria e marcante de Danny Elfman .

Tem até homenagens ao cinema giallo italiano e umas referências a filmes como Um Tira da Pesada, mas será que isso é o suficiente pra fazer dessa sequência algo inovador? Muitos fãs dizem que o filme acaba parecendo uma reprise estilizada do original de 1988. Muita nostalgia, pouco fôlego novo…

Veredito final: pra quem ama o clássico, mas busca novidade… segura a expectativa!

“Beetlejuice Beetlejuice” pode até agradar quem curte reviver os clássicos, mas não espere uma grande inovação. Com personagens subaproveitados e uma trama que aposta pesado na nostalgia, fica aquela sensação de déjà vu. Vai valer o ingresso? Com certeza! Mas só se você estiver no clima de rever o que já deu certo.

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