Ansiedade em crianças e adolescentes supera a de adultos: Um alerta urgente

Créditos: Pixalby

De acordo com uma pesquisa do SUS, a ansiedade entre crianças e adolescentes tem superado a de adultos. Em 2022, foram registrados mais de 103 mil procedimentos relacionados ao transtorno em pessoas de até 19 anos. Já em 2023, esse número subiu para 140 mil, e as internações também aumentaram de 447 para 512.

Esse crescimento é preocupante, especialmente porque muitos desses jovens ainda estão na fase escolar. Vitor Azambuja, criador do programa De Criança Para Criança e responsável por vários projetos em escolas, destaca esse cenário e alerta sobre as consequências da falta de atenção ao tema. “Hoje, a ansiedade é uma das doenças mais preocupantes, porque afeta tanto o corpo quanto a mente de forma interligada”, afirma.

A ansiedade e a criatividade também estão em conflito!

A ansiedade não afeta só a saúde mental, mas também o processo criativo, que já não vai tão bem no Brasil. Uma pesquisa da OCDE revelou que mais da metade dos alunos brasileiros de 15 anos apresentaram baixo nível de criatividade, e o Brasil ficou na 44ª posição entre 56 países.

Vitor acredita que as escolas precisam estimular mais a criatividade dos alunos, sem imposições. “O estudante aprende que a resposta certa é a única coisa que conta, mas isso faz com que ele desaprenda o que é ser criativo e a importância de errar”, explica. Segundo ele, muitas vezes o sistema educacional acaba desvalorizando a curiosidade natural das crianças. “A criança chega com uma mente aberta, cheia de ideias e curiosidade, mas sai da escola com frases feitas e sem espaço para explorar alternativas”, aponta.

Créditos: Divulgação
Vitor Azambuja, do DCPC

Atenção ao conteúdo das redes sociais! ⚠️

Vitor também alerta sobre o excesso de conteúdo nas redes sociais, como dicas de saúde, organização e padrões de vida, que acabam gerando mais ansiedade. “As pessoas estão projetando sua ansiedade, olhando para o celular e se esquecendo de parar para refletir e fazer algo simples, como ouvir uma música”, diz.

Dicas para estimular a criatividade e reduzir a ansiedade:

  • Valorizar o erro: incentive a exploração e aprenda com os erros, sem medo de errar.
  • Praticar o autocuidado: faça pausas para atividades simples, como ouvir música ou meditar, para diminuir a ansiedade.
  • Repensar as expectativas educacionais: priorize a criatividade e a curiosidade em vez de buscar respostas rápidas e perfeitas.
  • Usar as redes sociais com consciência: limite o consumo de conteúdos que geram ansiedade e foque em um uso mais reflexivo.

Além disso, Vitor destaca a animação produzida pelo De Criança Para Criança, que traz a série “Sentimentos e Emoções”. A animação utiliza uma linguagem lúdica, com ilustrações feitas por alunos, e transforma essas criações em material educativo. O episódio já está disponível para visualização online! ‍

E aí, curtiu as dicas? Que tal repensar um pouco sobre tudo isso? #SaúdeMental #Criatividade #Educação #Ansiedade #Autocuidado

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