Mesmo com a eliminação na reta final, Diego Hypolito não esconde a alegria e o orgulho de ter feito parte do Big Brother Brasil 25 . Quinto colocado da edição, o ex-ginasta e medalhista olímpico faz um balanço emocional e sincero da sua passagem pelo reality show da Globo. “Foram 95 dias de programa, mais de 100 dias de confinamento… e eu saio com a cabeça muito mais aberta”, conta o atleta, com brilho nos olhos .
Embates, alianças e descobertas pessoais
Na entrevista pós-programa, Diego não foge dos temas mais quentes da sua trajetória no reality, incluindo os embates com Maike, Gabriel, João Gabriel e João Pedro. Mas também faz questão de destacar quem esteve ao seu lado nos momentos difíceis: “Fui muito acolhido pelo Gui, Dona Delma, Vini e Aline. Isso foi essencial pra eu conseguir me manter no jogo ”.
Sobre a experiência de estar no BBB, ele é categórico: “Sempre sonhei em participar. Muita gente pensava nos meus títulos esportivos, mas o meu coração queria isso aqui. E poder dividir essa jornada com a Dani foi ainda mais especial ”.

“Aprendi a me ouvir”
Durante o confinamento, Diego se deparou com julgamentos e situações que o fizeram questionar sua própria trajetória: “Teve um momento que eu desacreditei de mim, achei que não era merecedor de estar lá. Me arrependi de ter pedido desculpas tantas vezes. Hoje entendo que preciso ser a minha prioridade pra poder ajudar os outros ”.
E é claro que ele não deixou de citar um nome especial: Vitória Strada . “A Vitória não é só uma amiga, é uma irmã. Ela me ajudou a voltar a sorrir”. Diego ainda confessa que os integrantes do quarto Anos 50 conquistaram um espaço eterno no seu coração ️❤️.
Entre rótulos e autenticidade
Um momento que marcou sua jornada foi a fala polêmica sobre “gostar de mentir”, usada contra ele por adversários. “Foi uma brincadeira, mas pegaram isso pra tentar me queimar o programa inteiro. E ainda vieram com essa história de ‘coach’, que foi o que mais me incomodou ”.
Com Maike, a relação teve altos e baixos, mas segundo Diego, ele sempre tentou manter a paz. “Eu não procuro embate com quem eu não sinto que tenho embate. Só que chegou uma hora em que eu precisava me defender dos gêmeos, do Maike, do João Gabriel e João Pedro. Era muita perseguição ”.

Foco, força e representatividade
A eliminação de sua irmã Dani foi um dos momentos mais duros para ele. “Eu sou emotivo, mas naquele dia eu decidi não chorar. Era nosso sonho. E ela saiu de cabeça erguida. Depois disso, meu jogo até cresceu. Consegui mostrar mais quem eu sou, até minha ‘loucura’ (risos). Fiquei mais leve, mais eu ”.
Mesmo sem vencer provas de liderança, Diego garante que saiu vitorioso: “Ganhei minhas provas diárias, meus desafios internos. Me orgulho do que fiz. Ter entrado com a Dani e vivido isso tudo foi muito maior do que qualquer troféu ”.
⚖️ Autoconhecimento e superação
Ao ser perguntado sobre quem foi seu maior oponente, Diego surpreende: “Foi o medo. Eu mesmo. O que me paralisava no jogo era não me sentir bom o suficiente. Mas aprendi que não posso pensar assim. Aqui fora, não sou obrigado a conviver com quem me ataca. Lá dentro, era diferente, era meu sonho. E eu vivi esse sonho até o fim ✨”.
Sobre sua estratégia de jogo mais solitária no início, ele admite: “Talvez eu não tenha conseguido me conectar logo de cara com os grupos. Mas quando o Anos 50 me acolheu, tudo mudou. Aquilo ali virou minha família dentro da casa ”.
Com o fim do programa, Diego leva na bagagem muito mais do que fama: “Saio com aprendizados, com amor, com orgulho da minha história e com a certeza de que o Diego de hoje é bem mais forte que o de três meses atrás ”.