Em um mundo saturado de filtros, perfeição digital e feeds superproduzidos, a Geração Z tá puxando um movimento que vai totalmente na contramão disso tudo. A vibe agora é foto crua, desfocada, com luz estourada, ruído na imagem e aquele jeitão caseiro que a gente só via nas fotos dos anos 2000. E adivinha quem voltou com tudo? As clássicas câmeras digitais compactas, como a lendária Sony Cybershot, que hoje são símbolo de autenticidade e liberdade criativa.
Só que não é só nostalgia, viu? É um novo código visual que tá dominando a internet! ✨ De acordo com a Pequenas Empresas & Grandes Negócios, a busca por câmeras digitais disparou em até 563% em 2024, e quem lidera esse comeback é justamente a Geração Z. No TikTok, Instagram e Pinterest, o que não falta são conteúdos ensinando coisas como “como editar como se fosse 2007” ou mostrando ensaios feitos inteirinhos na Cybershot.
Essa febre não é à toa. Ela reflete valores que são super a cara da geração: verdade, espontaneidade, vulnerabilidade e, claro, uma identidade visual única. A estética que antes parecia amadora, agora é super desejada — uma resposta direta à overdose de imagens perfeitas, tratadas e, muitas vezes, sem alma.
E quem tá surfando forte nessa onda é a galera da Octoshop, um marketplace focado em tecnologia para criadores de conteúdo. Eles registraram um boom absurdo na venda de câmeras digitais compactas — especialmente das queridinhas Cybershot. Só entre novembro de 2024 e maio de 2025, as vendas cresceram 1.456%, movimentando mais de R$ 89 mil só nesse segmento!

“A Geração Z tá reconstruindo os códigos visuais da internet. Eles não querem só estética, querem narrativa, querem conexão e significado”, comenta Ricardo Steffen, Chief Growth Officer da Octoshop. “E nosso papel é garantir que esses criadores tenham acesso às ferramentas certas pra expressarem sua visão com liberdade.”
Além de aumentar o estoque de produtos que atendem esse novo rolê estético, a Octoshop também tá investindo pesado em curadorias, conteúdos educativos e parcerias com fotógrafos independentes. A ideia? Criar um ecossistema onde o equipamento é só o começo. O que importa de verdade é o olhar de quem tá atrás da câmera. ✨
Pra Tania Buchmann, fotógrafa, socióloga e supervisora do Núcleo de Fotografia do Centro Europeu, esse movimento vai muito além de uma modinha passageira. “O que torna a Cybershot tão interessante hoje é que o jovem tá buscando novas linguagens, novas sensações, novas experiências. Tem, sim, um resgate afetivo — aquele desejo de entender como eram feitas as fotos dos pais, dos avós… de onde vinha aquele visual tão específico”, explica.
Ela também levanta um ponto super interessante: o distanciamento proposital do smartphone. “Com o celular, tudo é imediato. Errou, apaga. Não gostou, joga um filtro, usa IA e tá tudo certo. Já com a Cybershot, o rolê é outro: cada clique precisa ser pensado. Você para, olha, compõe… e isso exige muito mais do olhar de quem fotografa. E é aí que tá a graça”, dispara.
Tania ainda conecta esse fenômeno a outros movimentos culturais da juventude. “Na moda e nas artes, esse vai e vem é super comum. Mas quando falamos de tecnologia, o retorno da Cybershot representa uma recusa dessa urgência constante. É uma fotografia que não precisa provar nada pra ninguém. É memória, é construção de identidade.”
E ela solta uma provocação que faz todo sentido: “Com as escolas cada vez mais restringindo o uso de celulares, por que não levar uma Cybershot no bolso? Já que não dá pra usar o smartphone, bora fotografar os amigos com uma compacta! Isso tem tudo pra virar não só uma tendência estética, mas um novo estilo de documentação pessoal. Mais livre, mais intencional, mais real. Analógico na prática, digital no suporte.” ✨
O comeback das Cybershots, então, não é só modinha. É um sinal claro de que os hábitos de consumo de imagem estão mudando — e rápido. ⚡️ Se antes a regra era a perfeição, agora o que vale é o clique real, o retrato tremido, o momento sincero. E quem entender essa linguagem sai na frente nessa nova era da estética digital.