Muito mais do que uma aventura épica futurista, Tecnomaquia chega com tudo para provocar ! A obra criada por Gabriel Sampaio é um soco direto nas questões sociais, trazendo uma crítica afiada sobre desigualdade, opressão tecnológica e os limites da humanidade diante de sistemas de controle.
“A desigualdade em Tecnomaquia foi inspirada tanto pela realidade brasileira quanto por movimentos históricos como Palmares, Canudos, a Revolução Haitiana e as guerras de libertação africanas. Quando conheci essas histórias, minha ficção mudou para sempre”, revela o autor.
Com uma linguagem híbrida que mistura prosa literária e quadrinhos, a HQ rompe os padrões tradicionais da narrativa gráfica. E as ilustrações? Um espetáculo à parte! Aline Martins, Salviano Borges e Ryan Nascimento entregam cenas impactantes , cheias de força visual, sem deixar de lado a densidade do texto. “Escolhi trabalhar com HQ porque percebi que esse formato acessa públicos mais diversos. Em eventos e feiras, percebi o quanto os quadrinhos despertam o interesse de quem ainda não tem o hábito da leitura”, conta Gabriel.
A tecnologia também tem um papel de destaque na trama — e não como vilã, mas como reflexo direto da sociedade. “A pergunta que faço é: a quem serve o avanço tecnológico? A IA e os robôs estão aí, mas quem controla essas ferramentas? E por quê?”, provoca o autor. A obra mergulha fundo em temas como exploração digital, colonialismo tecnológico e o futuro das relações humanas com as máquinas.
Com uma mistura certeira de ação ⚔️, crítica social e questões filosóficas, Tecnomaquia é leitura obrigatória pra quem curte narrativas visuais instigantes e com um baita engajamento político. Inspirado por nomes como Isaac Asimov e por filmes como Chappie e Ex-Machina, Gabriel Sampaio entrega uma HQ que vai além do entretenimento — ela te faz pensar, questionar e refletir sobre o mundo de hoje e o que vem pela frente .
