Na última quinta-feira (2), os Estúdios Globo completaram três décadas de trajetória e a comemoração foi em grande estilo! A data ficou marcada por uma reverência especial aos talentos que fizeram e continuaram fazendo parte dessa história.
No evento, Amauri Soares e Paulo Marinho participaram da inauguração da tão aguardada “Calçada da Fama” ⭐, acompanhados por verdadeiros ícones da cultura brasileira, como Tony Ramos, Antônio Pitanga, Walcyr Carrasco, Renato Aragão, Neusa Borges, Laura Cardoso, Betty Faria, Ary Fontoura, Rosamaria Murtinho, Nathália Timberg e Serginho Groisman. A homenagem também contemplou nomes lendários como Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Dennis Carvalho e Mauro Mendonça, inaugurando uma galeria permanente dedicada à valorização dos grandes artistas que marcaram a história da dramaturgia nacional.
Em clima de emoção, Amauri Soares, diretor dos Estúdios Globo, destacou na época:
“Nossos veteranos são os mestres que nos ajudaram a entender a nossa arte e continuam, ao longo das décadas, contribuindo para que a gente conte as histórias que emocionam milhões de brasileiros todos os dias. A Globo é uma empresa feita por gente, por grandes talentos, e os Estúdios Globo são a casa dos talentos. É preciso muita gente, muito recurso, mas, acima de tudo, é preciso paixão. E é essa paixão que nos move há 30 anos e que vai continuar guiando nossa trajetória”. ❤️
Um papo sobre tecnologia, inovação e narrativas
Depois da inauguração, rolou uma roda de conversa conduzida pelo apresentador Thiago Oliveira, com presenças de peso: o diretor artístico Luiz Henrique Rios, os autores Rosane Svartman e Juan Jullian, o produtor Lucas Zardo e o diretor de tecnologia dos Estúdios Globo, Marcelo Bossoni.
O grupo compartilhou como os 30 anos de história impulsionaram a criação de novas narrativas, integrando tecnologia e processos criativos. O debate mostrou como a inovação vinha ampliando as possibilidades artísticas e reforçando a Globo como referência em conteúdo audiovisual.
Luiz Henrique Rios, diretor artístico de Três Graças, fez um paralelo entre sua trajetória e a evolução tecnológica:
“Tenho mais de 30 anos de experiência com TV. Vi nascer a TV digital, o HD, e, em breve, vou ver a TV 3.0. É emocionante. No audiovisual, a gente desafia a tecnologia e ela nos desafia de volta. A cada etapa, linguagem e tecnologia se transformaram juntas”.
Já Rosane Svartman destacou a importância da tecnologia em Vermelho Sangue, uma das grandes estreias do mês no Globoplay:
“Vocês vão ver muitos efeitos visuais e de maquiagem. Sem eles, não seria possível contar essa história. A tecnologia serve à história. Ela anda de mãos dadas com a cultura e com a sociedade. Criar histórias é sobre conexão humana”.
️ De Projac a Estúdios Globo: a fábrica de sonhos brasileira
As novelas, realities, programas de humor, auditório e entrevistas da Globo sempre foram um refúgio para os brasileiros em busca de emoção e inspiração. Para dar vida a tantas histórias, nasceu a Central Globo de Produção, carinhosamente apelidada de Projac.
Na inauguração, Roberto Marinho resumiu bem o espírito:
“O que vemos aqui, nesse dia tão grato a todos nós, é a vitória de uma empresa, mas, sobretudo, a grande conquista de todos que trabalham na Rede Globo”.
Em 2015, o espaço ganhou um novo nome: Estúdios Globo, refletindo sua verdadeira vocação — ser o coração da criação e produção de conteúdo da empresa.
Naquele momento, os números já impressionavam:
- 1,76 milhão de m² de área total;
- 191 mil m² de área construída;
- 13 estúdios de gravação;
- 3 complexos de cidades cenográficas;
- mais de 12 mil pessoas circulando por dia;
- cerca de 3.400 episódios produzidos por ano!
E em 2019, o MG4 ampliou em 50% a capacidade de produção, com alta tecnologia e 26 mil m² de área. Foi nele que ficou o maior estúdio virtual permanente da América Latina!
Sustentabilidade e diversidade em foco
Os Estúdios Globo também se destacaram pelo compromisso com sustentabilidade e inclusão. Em 2023, foi lançado o Guia de Produções Verdes, tendo a novela Pantanal como projeto-piloto.
A Globo foi a primeira empresa de mídia do Brasil a formalizar uma Agenda ESG, aderindo ao movimento NetZero da ONU para reduzir emissões de CO2 até 2030.
A diversidade também esteve presente nessa trajetória. As novelas exibidas em 2024, por exemplo, trouxeram mulheres negras como protagonistas, refletindo o compromisso com representatividade tanto nas telas quanto nos bastidores. ✊✨
O futuro das histórias brasileiras
Encerrando as celebrações, Amauri Soares resumiu a essência daqueles 30 anos de história:
“Esse é o momento das nossas diversidades: de gêneros narrativos, de formatos, de pessoas. Novos autores, diretores, de diferentes origens e sotaques estão enriquecendo nosso potencial criativo. O brasileiro adora histórias brasileiras, e nós somos a casa dessas histórias”.
Três décadas depois, os Estúdios Globo seguiram firmes como o maior complexo de produção audiovisual da América Latina, unindo tradição, inovação, diversidade e emoção em cada história contada.