Estudo mostra gap entre preocupação ambiental e ação no Brasil

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Se liga nessa pesquisa! O estudo “ESG Trends 2025”, que rolou em 13 países, revelou uma super contradição aqui no Brasil: a gente se preocupa muito com o meio ambiente, mas quando é pra colocar a mão na massa, o buraco é mais embaixo!

O maior “gap” (diferença) está na energia renovável! ⚡️ Enquanto 76% dos brasileiros acham o tema importantíssimo, só 26% realmente adota a atitude (tipo ter painel solar ou usar fornecedores limpos). É um hiato gigantesco de 50 pontos percentuais!

Silvio Pires de Paula, presidente da Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Mercado (que tocou o estudo no Brasil), explicou o drama: “Essa diferença se explica por uma combinação de fatores, o acesso limitado a fornecedores de energia limpa, o custo percebido como mais alto e a falta de informação sobre alternativas viáveis para residências e pequenas empresas.”

Ou seja, as ações mais fáceis e que pegam no bolso estão super incorporadas (tipo evitar o desperdício de comida – 87% – e reduzir o consumo de energia em geral – 80%). O brasileiro é prático!

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“Os resultados nos mostram que o brasileiro é um povo consciente da importância de uma mudança de comportamento para evitar impactos negativos ao meio ambiente. No entanto, percebemos que isso é bem mais presente quando há reflexo direto em seu bolso, como desperdício de alimentos. Quando não há essa percepção tão clara do ponto de vista financeiro, a prática ainda é mais tímida”, ressaltou De Paula.

Mas calma que tem esperança! Segundo o especialista, o Brasil tem tudo pra virar o jogo! Com a matriz energética já majoritariamente limpa, a expansão da energia solar e a migração para o mercado livre de energia podem acelerar essa adoção. O desafio é menos técnico e mais de comunicação! “As pessoas querem contribuir, mas muitas vezes não sabem como”, completou.

E a boa notícia é que a regra vai apertar (no bom sentido!): a nova resolução CGIEE número 4, aprovada mês passado, vai obrigar a etiquetagem de edificações em relação ao consumo de energia, começando por prédios públicos em 2027 e chegando nos privados em 2030. É a sustentabilidade virando lei, o que deve mudar o cenário! Adriana Hansen, Diretora de Sustentabilidade do CTE, confirmou a novidade que promete impacto.

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