Escolas exibem documentário sobre HIV e Aids para abrir debate entre os jovens.

Cartas Para Além dos Muros, esse é o nome do documentário que passou por cinemas de 19 capitais brasileiras, disponibilizado na Netflix e exibido pelo Canal Brasil. E agora, ele está sendo colocado em pauta novamente em nova versão: #PrecisamosFalarSobreIsso – Cartas para Além dos Muros.

Com parceria com a VídeoCamp, plataforma online de filmes, através do apoio da UNESCO e UNAIDS BRASIL, e patrocínio da Gilead Sciences Brasil e Ítaca, a nova versão foi pensada para atingir mais pessoas ainda. O público-alvo foi escolhido especificamente, já que a epidemia tem crescido entre jovens e adolescentes de 15 a 24 anos. E mesmo com todos os avanços científicos e campanhas de conscientização, toda semana, 6 mil jovens são infectados no mundo pelo HIV, principalmente entre os adolescentes (50% de risco em relação às outras idades).

O documentário narra a trajetória da epidemia que deixou as claras a ignorância e preconceitos em relação a HIV e AIDS no Brasil. O filme vai atrás de saber de onde vem esse preconceito e discriminação dentro da nossa sociedade, que ainda tenta manter marginalizadas as pessoas que possuem os vírus – até hoje, situações de medo, insegurança e exclusão são recorrentes.

Também encabeça a ação #PrecisamosFalarSobreIsso, que também conta com um livro-reportagem e uma série documental para a TV. No filme, o jovem Caio conta sobre a descoberta da infecção, e como teve que lidar com diversas situações. A partir desse depoimento, o filme intercala com recortes de entrevistas com médicos, outras pessoas com HIV, ativistas e figuras públicas, para investigar todas as ignorâncias que ainda existem sobre esse tema – que vão desde a denominação da doença como “peste gay”, passando pela classificação de “grupos de risco”, até o sensacionalismo de parte da imprensa, além dos julgamentos morais e religiosos no desenrolar da epidemia.

O Dr. Dráuzio Varella é o principal na lista de depoimentos. Além dele, o ex-ministro da Saúde José Serra, a mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, e os médicos Ricardo Tapajós, Márcia Rachid e Ricardo Vasconcelos, falam sobre que a evolução na resposta médica e científica ao HIV não veio acompanhada de uma mudança de mentalidade e de preconceitos em relação à infecção.

Você pode assistir ao trailer aqui:

 

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