Você sabia que o cinema está presente na vida da galera desde 1896? Um ano depois foi aberta a primeira sala de cinema do país e daí para frente foi uma história maravilhosa, tanto para o espectador quanto para quem produz. A Plataforma Gente traz um resgate dessa trajetória com três materiais, pelo Telecine, que se complementam: A relação do brasileiros com o cinema: entre a bilheteria e o sofá da sala, Cinema LGBTQIA+: cultura, orgulho e representatividade e Elas, o cinema e o mundo.
Legal, né? Vale super a pena assistir. A indústria cinematográfica é uma das que mais sofreu impactos da pandemia. As portas das salas de cinema foram fechadas, a bilheteria despencou e ainda tiveram que lidar com o boom dos serviços de streaming. Em 2019 a arrecadação dos cinemas brasileiros chegou a aproximadamente e R$2,8 bilhões (a maior dos últimos 17 anos). Claro que esse valor nem chega perto, depois que a pandemia começou.
Para driblar a crise as salas de cinema tiveram que se reinventar. Na Coreia do Sul, por exemplo, a rede CGV passou a alugar suas salas para gamers. Aqui no Brasil, Cinemark e UCI chegaram a exibir filmes para até 20 pessoas, com ingressos que chegam a R$600. Loucura!
Cinema LGBTQI+ e pertencimento
No geral, a presença de personagens gays, lésbicas ou travestis fica em um segundo plano, sem grande protagonismo para a trama. Sem contar, que quando aparecem, ajudam a reforçar estereótipos e preconceitos. Porém, no material produzido pelo canal Telecine, a gente vê um apanhado de filmes que rompem com esse paradigma e focam na representatividade. Nada mais justo! São alguns clássicos, que passam por: Você nem Imagina (2020), Carol (2015) e Flores Raras (2013), Hoje eu quero voltar sozinhos (2014), Paraísos Artificiais (2010), How To Get Away With Murder (2014-2020), Bixa Travesti (2019), Divinas Divas (2016) – não tem como o telespectador não se reconhecer nesses filmes. São geniais!
Mulheres no cinema
Já esse material, mostra a importância da mulher na história do cinema. Tanto na frente, quanto por trás das câmeras, lutando contra o machismo, sexismo, a falta de oportunidades, o assédio e as sabotagens da indústria cinematográfica. Não tem como não se identificar. A gente vê muito isso no Oscar, por exemplo, que em 92 edições apenas sete mulheres foram indicadas ao prêmio de melhor direção e só duas venceram. Pesado! Em 2009, Kathryn Bigelow ganhou com o longa Guerra ao Terror (2009) e, neste ano a cineasta chinesa Chloé Zhao foi premiada com o aclamado Nomadland (2020).
O estudo Elas, o cinema e o mundo produziu uma lista de mulheres poderosíssimas, que fizeram, e fazem, história no cinema. Seja na direção, roteiro, produção, gravando ou representando papéis, elas impactam a cinematografia e seguem revolucionando. Você não perde por esperar!